quarta-feira, 19 de março de 2014

TeVê

TV PAGA » Ronaldo abre o jogo

Estado de Minas: 19/03/2014


No programa Viva voz futebol, às 20h, no GNT, Sarah Oliveira revela perfis e histórias de convidados famosos do mundo do futebol. A cada semana ela conversa com uma personalidade a partir das impressões que anônimos têm dela. Hoje, será exibido episódio inédito com Ronaldo Nazário (foto). No bate-papo com a apresentadora, o Fenômeno fala de suas contusões, recuperações e do relacionamento com a torcida. O craque fala ainda da fama de mulherengo e ouve a opinião do público.

REALITY COM DONAS
DE CASA NO FOX LIFE

Teresa Giudice, Melissa Gorga, Jacqueline Laurita, Caroline Manzo e Kathy Wakile retornam para a quarta temporada de The real housewives of New Jersey, que estreia às 19h45, no Fox Life. Melissa continua focada na sua carreira musical e recebe a ajuda do coreógrafo de celebridades Chris Judd. Caroline se mantém ocupada com o casamento gay do seu irmão e ajuda sua filha Lauren com seus problemas de perda de peso. Kathy expande sua deliciosa linha de sobremesa e mantém seus dois adolescentes na linha. Já Jacqueline encontra-se em ponto de ruptura.

COMÉDIA E AVENTURA
ÀS 22H, NO UNIVERSAL

A comédia Totalmente sem rumo vai ao ar às 22h, no canal Universal. Dez anos depois de se formarem no colegial, três amigos decidem fazer uma viagem de canoa pela selva em busca de US$ 200 mil perdidos. Mas, para conseguir o dinheiro, eles terão de enfrentar os obstáculos mais improváveis.

ARTE DA AMÉRICA LATINA
HOJE NO CANAL BRASIL

Empresário e colecionador de arte argentino, Eduardo Constantini, criador do Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (Malba), é o convidado do programa Sangue latino, no ar às 21h30, no Canal Brasil. Constantini revela a Eric Nepomuceno
suas impressões sobre memória, as maiores perdas e o espaço das utopias na sociedade latino-americana.

KUNG FU PANDA 2
É DESTAQUE NA FOX

A Fox apresenta às 22h30 a animação Kung Fu Panda 2. A sequência mostra Po vivendo seu sonho como o Dragão Guerreiro, protegendo o Vale da Paz junto com os Cinco Furiosos. Mas sua nova vida é ameaçada pelo surgimento de um novo e formidável vilão que planeja usar uma arma secreta para conquistar a China e destruir o kung fu.

OS BASTIDORES DE
CLÁSSICOS DO CINEMA

A série francesa Filmes que marcaram época, no ar às 23h no canal Curta!, apresenta os bastidores do filme Quanto mais quente melhor. Filmado por Billy Wilder em 1958, o filme é ao mesmo tempo sátira aos Estados Unidos, paródia burlesca, suspense
e comédia musical filmada em preto e branco. A produção é considerada uma das maiores comédias de todos os tempos.


CARAS E BOCAS » HORA DO ADEUS
Simone Castro
simone.castro@uai.com.br

Elenco de A grande família se reúne e se emociona ao anunciar última temporada do seriado   (TV Globo/Divulgação)
Elenco de A grande família se reúne e se emociona ao anunciar última temporada do seriado

É o 14º e último ano de uma trajetória vitoriosa. A grande família se despede da telinha e, anteontem, em clima de emoção, elenco, autores e diretores falaram sobre a longevidade do seriado e a importância do entrosamento da equipe para o sucesso do programa. “Foi um trabalho muito bonito. Esse talvez seja o grupo com o qual trabalhei por mais tempo. Isso é algo forte e muito raro. Acho que a coesão e a empatia deles foram fundamentais”, disse Guel Arraes, diretor de núcleo. Ele elogiou a dedicação dos atores ao programa desde a estreia, em 2001. Ao relembrar o início das gravações, os atores comemoraram a cumplicidade adquirida ao dividir o set durante tantas temporadas. “A gente cria uma irmandade. Nos encontramos há 14 anos e, muitas vezes, mais do que com a própria família. É um momento muito especial, diferente, único, e que será lembrado para sempre”, disse Marieta Severo. Marco Nanini resumiu o sentimento: “Soubemos atravessar e vencer a rotina. Esse grupo vai deixar saudade. É muito profissional e trabalhador.” A nova temporada vai traçar um paralelo entre o passado e o presente da família Silva, e resgatar momentos inéditos que levarão ao desfecho da trama. “Teremos duas épocas: 1974, quando Lineu (Nanini) e Nenê (Marieta) se conhecem, e 1994, com o casamento de Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso)”, adiantou o diretor-geral Luis Felipe Sá. O restaurante em que foi realizada a coletiva, no Rio de Janeiro, ganhou painéis com cerca de 60 fotos que marcaram a trajetória da família Silva. Até a temporada passada, foram 466 episódios. Na decoração, entre outros objetos, não faltaram a famosa jarra em formato de abacaxi e a fruteira em forma de banana. A estreia da temporada final será em 10 de abril.

CADU PASSA MAL NA RUA
E NÃO ESCAPA DO MÉDICO

Cadu (Reynaldo Gianecchini) vai cair na rua durante uma corrida, e será socorrido por um barraqueiro de praia que o levará para casa, no capítulo de Em família (Globo) previsto para ir ao ar hoje. Clara (Giovanna Antonelli) ficará desesperada ao vê-lo chegar carregado. Quando passar mal outra vez, ele não escapará de consultar um médico, já que será levado às pressas para a emergência de um hospital. Lá, Cadu descobrirá que tem um problema no coração. A doutora Sílvia (Bianca Rinaldi) se tornará a médica do bonitão. E, no futuro, eles terão um caso.

FIM TRÁGICO É O QUE
ESPERA VILÃO DA TRAMA

Em Além do horizonte (Globo), Hermes (Alexandre Nero) terá um fim trágico, digno de um vilão de novelas. Ele vai morrer afogado em areia movediça, a mesma nas proximidades da tal comunidade da felicidade que quase vitimou Lili (Juliana Paiva). O ator sairá mais cedo da história porque já tem personagem garantido na próxima novela das nove, Falso brilhante, de Aguinaldo Silva, substituta de Em família.

DUPLA GARANTIDA NO
ELENCO DE AS CANALHAS

Os atores Eriberto Leão e Danielle Winits estão confirmados no elenco de As canalhas, série do GNT (TV paga). Eles não atuam juntos, pois estarão em episódios distintos. O ator marca presença na estreia, enquanto Danielle, que interpretará a transexual Gilda, estará em um dos episódios no decorrer da temporada. 


MAIS UMA CRÍTICA

O ator Angus T. Jones (foto), que foi demitido da série Two and a half men depois de fazer críticas ao programa, volta a falar mal da atração e de si mesmo por ter feito parte dela. Durante evento religioso, ele deu entrevista para emissora norte-americana reclamando do conteúdo da série: “Eu era um hipócrita pago, pois não estava concordando com aquilo, mas ainda assim fazia”. Há um ano, ele foi dispensado da atração, na qual interpretou Jake durante 10 temporadas. Na época, Angus se desculpou pelas críticas, pois acredita que ofendeu os produtores, mas garante que não se arrependeu das declarações. Em breve, pretende se dedicar a produções com foco em histórias bíblicas.


VIVA

O triângulo entre Clara (Giovanna Antonelli), Marina (Tainá Müller) e Cadu (Reynaldo Gianecchini) começa a esquentar na trama de Em família. As últimas cenas envolvendo o trio foram muito boas e trouxeram fôlego à novela.

VAIA

O encerramento, com um corte abrupto, do Bom-dia Minas ontem, durante matéria  explicativa sobre o Imposto de Renda. Cortaram para o Bom-dia Brasil.O noticiário mineiro deve ter estourado o tempo. Mas e o telespectador
com isso? 

Casos de dengue diminuem, mas alerta continua‏

Casos de dengue diminuem, mas alerta continua
Tiago de Holanda

Estado de Minas: 19/03/2014


Segundo a Secretaria de Saúde, maioria dos focos de dengue está nos quintais (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 28/11/13)
Segundo a Secretaria de Saúde, maioria dos focos de dengue está nos quintais

O número de casos suspeitos de dengue clássica no país caiu 79,6% entre o primeiro bimestre de 2013 e o mesmo período de 2014, segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Minas foi o terceiro estado com mais notificações em janeiro e fevereiro (14.089), mas teve queda de 87% em relação aos 108 mil nos mesmos meses do ano passado, quando viveu a pior epidemia de sua história. Mesmo assim, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o estado tem ao menos 11 municípios com alto risco de infestação.

No primeiro bimestre de 2014, houve 87.136 casos suspeitos de dengue clássica no Brasil, contra 427.678 no mesmo período de 2013, segundo o ministério. Do total deste ano, 16,16 % foram registrados em Minas, que só teve menos que Goiás (22.850) e São Paulo (16.147). Em número de casos graves, Minas ficou em quarto lugar, com 34 , enquanto o país teve 420. Já em quantidade de mortes causadas pela doença, o estado lidera com duas, empatado com Rio de Janeiro e Goiás. No país ocorreram nove óbitos, contra 192 registrados nos primeiros meses do ano passado.

Já entre os municípios, segundo o ministério, Belo Horizonte é o sexto com mais notificações de dengue clássica (1.647). O ranking é liderado por dois goianos: Goiânia (6.089) e Luziânia (2.888). Segundo a SES, em janeiro e fevereiro deste ano foram confirmados 3.371 casos de dengue, contra 86.378 no mesmo período de 2013. Outros 56 casos foram verificados neste mês, até o dia 13. O município com mais confirmações até o mesmo dia é Paracatu, no Noroeste, com 593, seguido por Brasilândia de Minas (321), na mesma região, Uberlândia (256), no Triângulo, BH (248) e Passos (223), no Sul. Durante o ano passado, a capital teve 95.362 ocorrências da doença.

Em Paracatu, onde houve uma das duas mortes registradas em Minas neste ano – a outra ocorreu em Passos –, o número de casos confirmados já é mais da metade dos 983 de todo o ano passado. “A maior dificuldade é conscientizar a população sobre as medidas de combate à doença”, afirma Tamara Gabriela Ferreira Alves, enfermeira do setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ela, a quantidade de casos em 2014 é ainda maior que 593, porque muitos não são informados à prefeitura. “Alguns profissionais não são conscientes da importância de notificar. Além disso, há pacientes que tomam medicação por conta própria e procuram atendimento só se o quadro piorar”, explica.

CHUVA
Em BH, onde oito pessoas morreram de dengue no ano passado, uma das causas para a redução no número de doentes foi a pouca chuva que caiu na capital em 2014, como admite a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o Instituto Climatempo, os acumulados neste ano foram de 110 milímetros em janeiro, 22,9 em fevereiro e 61,3 em março, até a manhã de ontem, enquanto nos mesmos meses de 2013 os índices foram de 434,6, 75,4 e 131,3, respectivamente.

“A condição climática facilita, mas o principal fator para essa melhora são as ações que desenvolvemos para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti e controlar a transmissão”, analisa a gerente de Vigilância em Saúde da secretaria, Maria Tereza Oliveira. “Temos um plano de controle da dengue. Fazemos um mapa de risco no município, que mostra onde está ocorrendo transmissão, com base nos casos suspeitos notificados, e onde tem o vetor, já que temos armadilhas de captura do mosquito”, ressalta.

Segundo a SES, nos municípios mineiros com alto risco de infestação foram encontradas larvas do mosquito transmissor da dengue em 4% ou mais dos domicílios. O município com maior índice é Itabira, na Região Central, com 7%, seguido de Governador Valadares (6,7%), no Vale do Rio Doce, e Ituiutaba (6,6%), no Triângulo. BH tem risco médio, com 2,1%.

Mais segurança à futura mamãe - Luciane Evans

Mais segurança à futura mamãe 
 
Pesquisadores mineiros propõem a informatização do partograma, documento que registra dados da paciente durante o trabalho de parto e que não vem sendo usado adequadamente 
 
Luciane Evans
Estado de Minas: 19/03/2014


Na teoria, o partograma, documento que permite acompanhar a evolução da mulher em trabalho de parto, é uma ferramenta fundamental para a segurança da maternidade, tanto para o profissional quanto para a paciente. É ali que é feito um gráfico com as informações sobre a dilatação da gestante, o que facilita a interpretação dos dados por todos os envolvidos. Mas na prática, apesar de ser simples e recomendado a todas as maternidades brasileiras, essa folha de papel quadriculada não vem sendo usada adequadamente. O problema, considerado preocupante pelos médicos, foi constatado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que detectaram, ainda, que mais de 17% dos partogramas de um hospital da rede pública da capital mineira tinham sido extraviados.

São cerca de 3 milhões de partos por ano no país e estima-se que 17,4 bebês faleçam para cada mil nascidos vivos e cerca de 72 gestantes faleçam a cada 100 mil nascidos vivos, por causas associadas à gestação. Em busca de fatores que justificassem esse cenário, em 2011 e 2012 o obstetra Gabriel Costa Osanan junto da equipe de obstetrícia do Hospital das Clínicas (HC) da UFMG, foi a campo. A princípio, o sistema de partograma seria o mais indicado para mostrar esses fatores, porém, Osanan identificou uma série de deficiências em seu uso.

Para que esses equívocos sejam evitados, o pesquisador e sua equipe do HC estão agora debruçados em uma melhoria dessa realidade. Segundo ele, a ideia é a informatização do partograma. "Com isso, o preenchimento seria mais adequado e poderia oferecer informações de qualidade, que ajudassem a equipe na assistência à parturiente, ou mesmo um gestor de uma maternidade no diagnóstico de dificuldades de logística no funcionamento de plantões."

A ideia é transformar a folha de papel em um software adequado para o uso rotineiro nas maternidades de todo o país. "Mas deverá ser algo fácil, que interaja com os profissionais. Com isso, será mostrado o horário das informações no documento. Hoje, há profissionais que o preenchem como uma retrospectiva, ou seja, não no exato momento que deveria. Com o software, haverá mais informações fidedignas e o documento poderá ser feito no quarto da paciente."

Criado na década de 1970 por um grupo de profissionais que trabalhava na África, o documento, também considerado uma representação gráfica da evolução do trabalho de parto, tinha como objetivo inicial orientar parteiras e enfermeiras que atendiam as mulheres daquele continente no momento de dar à luz, e, como tal, era uma segurança a mais para as mamães. "Como havia muitas pacientes e poucos médicos para esse atendimento, ele foi criado para possibilitar que as parteiras enxergassem a evolução da parturiente, à medida que se preenchia o papel, e se tudo ocorria bem, ou não. A facilidade de visualizar qualquer desvio do habitual permite ao profissional intervir mais precocemente quando necessário", afirma Osanan.


INÍCIO Ele destaca que, em 1987, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconizou o uso do documento em todo o mundo. "Em  1994, a entidade ainda fez um estudo com mais de 35 mil pacientes e constatou que, com o uso do partograma, diminuíram a morte de fetos, o uso de medicamentos durante o parto e até de cesarianas. Foi a partir daí que os países começaram a adotá-lo nas maternidades. No Brasil, há 10 anos ele está no Sistema Único de Saúde (SUS)", comenta Osanan. Ele explica que quando uma mulher chega à maternidade em trabalho de parto com quatro centímetros de dilatação, por exemplo, essa informação vai constar no partograma, junto com o seu prontuário.

"Vamos supor que, às 16h, ela tinha essa dilatação e, às 17h, tinha cinco centímetros. Essas informações são colocadas de hora em hora por quem a atende, facilitando avaliar a evolução da gestante: se ela está caminhando para a dilatação total ou se está parando. Outro ponto importante que o documento mostra é o que deve ser avaliado, se a cabeça da criança está encaixada ou não, se o coração está batendo, se há contrações, se a bolsa rompeu, entre outros. Ou seja, ele documenta todo o trabalho de parto", diz. Além disso, o documento é um retrato da assistência à mulher, lembrando que a área da obstetrícia é a que tem mais reclamações na Justiça.

Mas, apesar da tamanha importância desse papel, a tese de Osanan, que avaliou o uso dele em duas maternidades públicas de Belo Horizonte e região, apontou ineficiência. O estudo entrevistou 53 profissionais, entre enfermeiras obstetrizes, médicos obstetras e residentes, gestores e até advogados, para entender as dificuldades de preenchimento e a opinião deles sobre o uso do partograma. Analisou também o seu preenchimento na prática diária. "Os resultados encontrados foram preocupantes: o preenchimento completo do partograma foi encontrado na minoria dos casos", relata o pesquisador, que detectou ainda que mais de 17% dos partogramas de um hospital da rede pública tinham sido extraviados.

De acordo com Osanan, foi percebido que, na maioria das vezes, há uma dificuldade em preencher o documento adequadamente, seja porque as pessoas não têm o hábito de fazê-lo, seja porque os profissionais não dão tanta importância a ele. "É um procedimento que organiza a assistência ao parto, fica na cabeceira da paciente. Para  preenchê-lo não é preciso uma grafia clara, já que é um gráfico, o que facilita a interpretação de qualquer profissional da saúde. É fundamental, principalmente, durante uma troca de plantões, em que outra equipe vai atender a paciente e terá, com o papel, todas as informações do trabalho de parto", defende.

PROTÓTIPO No momento, os pesquisadores estão à procura de parceiros para o programa. Trata-se de um trabalho conjunto dos departamentos de Obstetrícia da UFMG e da Ciência da Computação. "Não é um sistema barato, mas é um ganho para o profissional e até para o hospital. Além de ser um documento também para a paciente, que será acompanhada de uma forma mais visível", diz. Ele acredita que o partograma informatizado poderá solucionar problemas relacionados à acessibilidade dos dados e à qualidade da informação. "É um documento legal imprescindível para a defesa do profissional ou para mostrar à paciente que sua assistência foi feita de forma adequada. Portanto, o extravio é um importante ponto a ser solucionado.

Com o partograma informatizado, seria possível imprimir uma segunda via, trazendo mais segurança e confiança para todos os envolvidos." Futuramente, caso o sistema apresente resultados positivos, o objetivo é possibilitar a inserção de dados no partograma por meio de um aplicativo de celular ou até mesmo com a voz. Até o fim de 2015, a equipe espera ter dado início ao sistema.

Saiba mais
partograma
O partograma é um gráfico onde são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e do feto. É um instrumento da obstetrícia moderna , que associa a simplicidade do manejo a uma utilidade prática sem precedentes. Corretamente usado nos hospitais e maternidades, o documento garante o acompanhamento preciso do trabalho de parto e do fim da gestação. 

Palavra de especialista
João Steibel
Presidente da Comissão de Assistência ao Parto, Abortamento e Puerpério da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia 
Acompanhamento preciso e eficaz
"Em geral, percebemos que o partograma não é preenchido, apesar de ser de extrema importância para a assistência ao parto. Não sei dizer o porquê disso, mas pode estar havendo preguiça por parte dos médicos em fazer esse trabalho. O documento permite um acompanhamento mais preciso e é fundamental durante os estágios de plantões, uma vez que permite à equipe que chega ter dados completos do trabalho de parto da paciente. Mas o partograma não é obrigatório nas materinidades. Há uma recomendação para seu uso. Porém, se houvesse uma lei com punição para a má utilização do documento, essa realidade poderia ser outra. Acredito que a informatização seja interessante, mas de nada adiantará se não houver uma consciência médica sobre isso."