quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Marina Colasanti - Uma grande família‏

Uma grande família 
 
Marina Colasanti
Estado e Minas: 06/02/2014


Vamos supor que Woody Allen não tenha molestado sexualmente sua filha adotiva Dylan Farrow. Ele tem direito à duvida, já que alegou inocência quando da acusação anterior, e nada foi provado. Vamos supor também que seduziu a outra filha adotiva, Soon-Yi, por amor irresistível, já que continua casado com ela até hoje. Vamos supor, embora tudo nos leve a crer o contrário. Ainda assim, há na grande família humanitária de Mia Farrow algo perturbador.

São 12 filhos. Três biológicos, do casamento com o músico francês André Previn, sendo dois gêmeos, e um menino, Fletcher. Depois desses, ainda com Previn, mais três adotados, sendo uma delas Soon-Yi .

Divórcio, novo casamento de Mia com Frank Sinatra. Ela tem 21 anos e no breve período de convivência oficial com o cantor não produz nem adota nenhum filho.

Novo divórcio. E o começo da relação com Woody Allen, que durará 12 anos. Com ele, Mia começa por um filho biológico, Seamus, depois adota mais dois, Moses e Dylan. Ruptura, escândalo das fotos de Soon-Yi nua encontradas no apartamento de Allen.

Sozinha, Mia adota mais quatro. Um deles tem paralisia cerebral, outro é cego, e uma menina é filha de drogada em crack. A menina morre na infância, e um dos outros morre aos 19 anos, de ataque cardíaco.

Armar o mapa dessa família é uma dificuldade, porque vigora entre eles a estranha mania de trocar de nome. Ronan foi batizado Satchel, depois rebatizado Seamus e, por fim, passou a chamar-se Ronan. Dylan rebatizou-se Eliza, foi Eliza por algum tempo, depois trocou para Malone. Deve ser um viés herdado dos pais, já que o verdadeiro nome de Mia é Maria de Lourdes, e o de Woody Allen é Allan Stewart Konigsberg.

Nenhuma família é simples e a mais elementar matemática nos diz que as dificuldades aumentam na mesma medida em que aumenta a família. A de Mia, além da sedução e casamento de pai com filha, ainda que adotiva, apresenta outros elementos incomuns.

O dado principal da biografia de Fletcher Previn é que montou seu primeiro computador aos 13 anos. Adiante, depois do casamento de sua irmã Soon-Yi com Allen, ele aproveitou seus conhecimentos para apagar o cineasta de todas as fotos e de todos os filmes de família. “Assim, podemos ver o que é bom sem ter que dar de cara com o que é ruim.”

Outro filho, Moses Farrow, levado certamente pelo clima doméstico, estudou e fez mestrado em psicologia. Trabalha atualmente, sem ironia, com aconselhamento de casais e terapia familiar.

Dylan torna a acusar o pai adotivo de atacá-la sexualmente quando criança. Diz que era pequena e acreditava fosse dever das boas meninas fazer o que o pai pedia, mesmo sem gostar. Se o que afirma é verdade, o pai pedia coisas a ela no mesmo período em que as pedia à irmã .

E temos Ronan, ex-Satchel, ex-Seamus, agora ex-filho de Allen, pois Mia, levada pela semelhança evidente e pelo prazer da vingança, declarou que ele “poderia” ser filho de Frank Sinatra, de quem nunca se separou totalmente. Ronan, menino gênio que entrou na faculdade de direito aos 11 anos e aos 14 fez mestrado em Yale, não se relaciona com Allen desde que este passou de pai a cunhado.

Pergunta-se: quem permitiu que Allen adotasse mais duas meninas?. E como dorme Soon-Yi , tendo que manter um olho aberto para cuidar delas?

Atrizes do Grupo Galpão partem para projetos solo na televisão

Novos voos

Atrizes do Grupo Galpão partem para projetos solo na televisão. Fernanda Vianna está na novela das sete, enquanto Teuda Bara e Inês Peixoto estarão na trama das seis, na Globo


Carolina Braga
Estado de Minas: 06/02/2014


Teuda Bara e Inês Peixoto estreiam em abril no remake de Meu pedacinho de chão e Fernanda Vianna está em Além do horizonte (BETO NOVAES/EM/D. A PRESS)
Teuda Bara e Inês Peixoto estreiam em abril no remake de Meu pedacinho de chão e Fernanda Vianna está em Além do horizonte

Ainda menina, quando a vontade de ser atriz não passava de um desejo, Inês Peixoto, do Grupo Galpão, via a novela Mulheres de areia e fazia do quintal de casa palco para as cenas da televisão. “Pegava a bicicleta e saía representando”, lembra. Com Escrava Isaura foi a mesma coisa. Isso na década de 1970. Mas desde que a arte de interpretar deixou de ser brincadeira, fazer novela não chegou a ser o foco principal da carreira de Inês. Também não era para as companheiras de trupe Teuda Bara e Fernanda Vianna. No entanto, lá estão elas.

As três atrizes do Galpão foram especialmente convidadas para integrar recentes produções da Globo. Elas continuam seu trabalho na companhia mineira e serão substituídas no palco, quando necessário. Enquanto Fernanda atualmente está no ar como Berenice em Além do horizonte, Teuda e Inês estão nos preparativos para o remake de Meu pedacinho de chão, novela de Benedito Ruy Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho. A estreia está marcada para abril e promete ser mais uma aposta em teledramaturgia da emissora para este ano.

“Meu desejo sempre foi amplo, teatro, cinema, televisão. Achei que isso tudo ia ser fácil. Mas não é”, comenta Inês Peixoto. Há cerca de um mês, ela e Teuda vivem entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro por conta da novela. As gravações começam nos próximos dias e, até agora, elas participam, junto com todo o elenco, de aulas variadas para a criação do personagem. Já Fernanda aguarda novidades sobre o misterioso reaparecimento de Berenice na trama das 19h.

“Estou achando difícil pra caramba. É muito diferente do processo de atriz de teatro, quando você pega um texto, monta uma cena e depois a outra. Na novela não. Você recebe os capítulos e não sabe que cena vai gravar. Esse trabalho é seu com você mesma”, diz Teuda. Ainda que já tenha se acostumado ao ritmo da televisão, para Fernanda, a experiência na Globo revelou o quanto os tipos de interpretação são diferentes. “Às vezes não tem ensaio. Você pega o texto, chega lá e faz. Para o exercício do ator é maravilhoso, porque é um se vira, é autoral”, conta Fernanda. “Descubra-se e faça”, resume Teuda.

Mesmo na televisão, os processos de criação são muito distintos. Fernanda foi chamada pelo autor para integrar o elenco de Além do Horizonte pouco tempo antes da estreia. Não teve, digamos, o tempo de ensaio e preparação característico dos trabalhos conduzidos por Luiz Fernando Carvalho, com quem trabalhou na minissérie Hoje é dia de Maria.

Independentemente do porte da novela e do modo de feitura, o grau de profissionalismo no Projac impressiona o trio. “As pessoas têm um carinho enorme pelo Galpão. Cada hora um fala que viu isso, viu aquilo. É muito linda essa construção da nossa trajetória”, diz Inês Peixoto. “Fui muito bem recebida por todo mundo, pelo figurinista, pelo diretor”, completa Fernanda. Teuda conquistou até o motorista dos carrinhos elétricos.

“A Teuda acena para qualquer um e fala: Oi,  gatinho, vem cá”, conta Inês Peixoto. “Paro qualquer um mesmo”, completa Teuda, antes de soltar a risada característica. Como ela brinca, o que há de mais glamouroso nessa história de fazer novela é andar de carrinho no Projac. O resto é muita ralação. Diariamente, o transporte passa no hotel por volta das 10h para levá-las ao Projac.

Por lá, no caso do elenco de Meu pedacinho de chão, frequentam palestras, aulas de máscara neutra, kundalini e outras técnicas que vão favorecer a criação do personagem. “Você é chamada para lá e tem que ser atriz. É muito profissional. É uma indústria do entretenimento e as peças estão cada uma em seu lugar”, afirma Inês. Quando o elenco chega, tudo tem que estar pronto. Mesmo assim, é um ritmo parecido com o do cinema. “Às vezes você fica o dia inteiro pronta, esperando para gravar. Fiquei mais impressionada com os técnicos que trabalham lá. São seis dias por semana e 11 horas por dia. Eles têm paixão”, ressalta Fernanda.


Saiba mais

TVLIÊ


Pelo que Luiz Fernando Carvalho anda fazendo na televisão é fácil sacar que ele tem mesmo carta branca da direção da emissora. O diretor é o responsável pelo TVliê, um galpão de criação e inovação em teledramaturgia de onde saíram projetos como os oito episódios de Correio feminino, exibido no Fantástico a partir da obra de Clarice Lispector. O especial Alexandre e outros heróis, baseado em Graciliano Ramos, exibido no fim do ano passado também faz parte dessa fornada.


Obra aberta


Além do horizonte está prevista para terminar em meados de maio. Já Meu pedacinho de chão tem estreia marcada para 7 de abril. Ainda que não possam revelar detalhes da trama, é inegável a empolgação de Teuda e de Inês com o projeto. “A experiência da novela vai ser interessante, porque é uma obra em que você não sabe como o seu personagem acaba”, diz Inês. “A cidade cenográfica é linda de chorar”, comenta Teuda, bem à mineira.

Na trama, ela será a Mãe Benta. “É um personagem lindo. Quero muito fazê-lo bem. É uma parteira, benzedeira”, revela. Ela será a mãe do personagem de Irandhir Santos. “Está sendo a coisa mais maravilhosa. Ele está me dando muita força nessa coisa de como estruturar o caminho do personagem fora do teatro”, diz.

Inês Peixoto interpretará dona Tê, esposa do coronel progressista do lugarejo. “Sou muito grata e muito feliz de ter uma formação vinda do teatro. Acho que é a arte primeira do ator. Agora, se tem oportunidade de ir para o cinema, televisão, para o circo, tudo é bacana. Acho a experiência da novela muito instigante, porque é algo que ainda não tive”, diz.

De acordo com a atriz, Luiz Fernando Carvalho parte mesmo do texto escrito por Benedito e veiculado na década de 1970. Meu pedacinho de chão inaugurou o horário das 18h para as telenovelas. “Foi uma novela muito política, que tocava nesse tema que até hoje é básico para o Brasil: a questão da educação, da distribuição de terras.”

Além das atrizes do Galpão, o diretor chamou outros nomes do teatro brasileiro. Raul Barreto, dos Parlapatões Patifes e Paspalhões; e Fernando Sampaio, parceiro de Domingos Montagner na Cia La Mínima, também fazem parte do núcleo. Entre os rostos conhecidos da telinha estão Rodrigo Lombardi, Osmar Prado, Juliana Paes e Bruna Linzmeyer, que vai interpretar a professora protagonista da história.

CINEMA » O Brasil na briga‏

CINEMA » O Brasil na briga


Estado de Minas: 06/02/2014


Clemens Schick, Wagner Moura e Jesuíta Barbosa em Praia do Futuro: carreira internacional   (Alexandre Ermel/Divulgação)
Clemens Schick, Wagner Moura e Jesuíta Barbosa em Praia do Futuro: carreira internacional

Depois de cinco anos de ausência, país tem representante na mostra competitiva da Berlinale. Filme Praia do Futuro, do cearense Karim Aïnouz, concorre ao Urso de Ouro

Não é exagero dizer que o Brasil vive este ano um de seus grandes momentos no tapete vermelho da Berlinale, um dos mais importante festivais de cinema, ao lado de Cannes e Veneza. Pela primeira vez em cinco anos (desde Tropa de elite, em 2008), o país terá representante na competição. Papel assumido pelo cearense Karim Aïnouz, que faz a estreia internacional de Praia do Futuro na mostra competitiva da 64ª edição do evento, que começa hoje e segue até dia 16. Coprodução Brasil-Alemanha, o filme conta a história de Donato (Wagner Moura), salva-vidas que fracassa em um resgate e vai viver em Berlim. O longa que compete pelo Urso de Ouro só estreia no Brasil em 1º de maio.

Na seção Panorama, destinada aos filmes de linguagem experimental, o país tem dois representantes este ano: Hoje eu quero voltar sozinho, longa de estreia do paulista Daniel Ribeiro sobre um adolescente cego e homossexual, baseado no curta premiado no Festival de Paulínia; e O homem das multidões, ficção que encerra a trilogia sobre a solidão de Cao Guimarães (depois de A alma do osso e O andarilho), obra realizada em parceria com o diretor pernambucano Marcelo Gomes.

Rodado em Belo Horizonte, O homem das multidões conta a história de dois ferroviários, Margô (Sílvia Lourenço) e Juvenal (Paulo André, do Galpão) e é baseado em conto de Edgar Allan Poe. O diretor Marcelo Gomes afirma: “A solidão é tema muito presente na cultura europeia e o conto é inglês, então, achamos que na Alemanha o filme terá compreensão muito boa. Tratamos de questão muito presente na sociedade urbana e essa será a primeira exibição fora do Brasil.” Marcelo antecipa que foram convidados para importantes festivais estrangeiros, “mas ainda é segredo”.

CURTA Outra coprodução brasileira estará presente em Berlim este ano. Realizado em dobradinha com Portugal, Fernando que ganhou um pássaro do mar, do diretor mineiro Helvécio Marins Jr. e do carioca Felipe Bragança, ganha exibição amanhã, no Instituto de Cinema e Vídeo Art – Arsenal. O curta é o único representante brasileiro no Forum Expanded, dedicado ao cinema independente, obras que dialogam com os limites do cinema e sua relação com as outras artes. Selecionado também para a mostra competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ano passado, o filme conta a história de Fernando, que divide seu tempo entre copos de cerveja e a pequena casa em que vive, em uma vila operária na cidade do Porto.

Festa e atrações
Vem causando burburinho nos bastidores da Berlinale a estreia de documentário, ainda sem título, do diretor Martin Scorsese sobre a revista New York Review of Books. Dirigido em parceria com David Tedeschi, editor com quem ele trabalhou em George Harrison: living in the material world, ganha exibição como trabalho em progresso. Em cena, a rotina da redação da publicação e a vida do lendário diretor desde o nascimento da revista, durante greve do New York Times, em 1963, aos dias de hoje.

Entre as novidades desta edição, festa especial para a exibição dos dois primeiros episódios da segunda temporada da série House of cards, no último dia do festival. Também na agenda do evento exibições do novo longa de Wes Anderson, The Grand Budapest Hotel, que abrirá a Berlinale; do longa que tem direção de George Clooney, Caçadores de obras-primas, e claro, da versão sem cortes (com nada menos que cinco horas) do polêmico Ninfomaníaca, de Lars von Trier.

TeVê

TV paga

Estado de Minas: 06/02/2014




 (Medialand/Divulgação)
A vez do terror

Depois do policial Força de elite, na terça-feira, a MGM estreia hoje mais uma série brasileira: o terror Muito além do medo. A produção vai ao ar às 21h20, com reprise às 23h25 na MGM HD. Giovanna Sá faz o papel da Menininha (foto), como é apresentada a personagem que conduz a trama. Ela tem 12 anos e sempre morou no sótão de uma casa do início do século 20, erguida no meio do mato, longe de tudo e de todos. A garota usa uma roupa branca sem nenhuma referência de época ou origem e está sempre a cantar de forma macabra músicas que traduzem a história ou ela mesma. Seus brinquedos são as pessoas que passam a viver naquela residência.

Muitas alternativas na
programação de filmes


O curta Brasil, de Rogério Sganzerla, e o longa-metragem O caso dos irmãos Naves, de Luís Sérgio Person, foram os filmes selecionados para a mostra de cinema brasileiro do canal Arte 1, hoje, às 21h30. Outra produção nacional, a comédia Até que a sorte nos separe será reprisada às 22h pelo Telecine Fun. Na mesma faixa das 22h, o assinante tem mais oito opções: O lado bom da vida, no Telecine Premium; Bem-vindo aos 40, no Telecine Pipoca; Fenômeno, no Telecine Touch; Celeste e Jesse para sempre, na HBO 2; Shakespeare apaixonado, no Studio Universal; Michael Collins – O preço da liberdade, no TCM; A última profecia, na MGM; e Balada do amor e do ódio, no Glitz. Outras atrações da programação: Erin Brockovich – Uma mulher de talento, às 19h40, no Universal; Clube da comédia, às 21h, no Comedy Central; e Carga explosiva 2, às 22h30, na Fox.

Série do SescTV mostra
o auge do ciclo do tomate


A produção de tomates taqueados (de mesa) em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, é tema do documentário de hoje da série “Ciclos da Terra”, na faixa Coleções, às 21h30, no SescTV. Também relacionado a alimentos, mas numa linha gastronômica, Rodrigo Hilbert sai para pescar com o amigo Militão e na volta prepara para seu anfitrião um linguado na crosta de pão com molho de butiá e purê de batata-baroa, em mais uma deliciosa edição do programa Tempero de família, às 22h30, no GNT.

Acidente em Fukushima
criou uma aldeia fantasma


Ainda no segmento dos documentários, o +Globosat exibe, às 17h, Hotel de gelo, mostrando a construção do famoso hotel de gelo na Suécia, a 200 quilômetros do Círculo Polar Ártico. Já o canal Investigação Discovery estreia hoje, às 21h, a série Crimes que ficaram na história, com seis episódios que relatam casos policiais das décadas de 1950 e 1960, como o assassinato de um cidadão da alta sociedade de Nova York, uma mulher divorciada que matou os próprios filhos, e garotas de programa vítimas de um psicopata. Na Cultura, às 22h, a atração é Radiação: os últimos dias da aldeia de Iitate, que mostra o drama dos cerca de 6 mil habitantes que viviam num lugarejo nos arredores da cidade japonesa de Fukushima e que foram diretamente afetados pelo vazamento na usina nuclear, causado por um terremoto, seguido de tsunami, em 11 de março de 2011.

Madonna canta em show
acústico de Miley Cyrus


A MTV apresenta hoje, às 22h, o show Unplugged, da cantora Miley Cyrus, com a participação especial de Madonna. O repertório tem como base o álbum Bangerz, que estourou nas paradas em todo o mundo, puxado pelos hits We can’t stop e Wrecking ball. Na Cultura, às 23h30, o programa Móbile recebe a cantora BluBell, que mostra quatro canções de seu mais recente disco, Diva é a mãe, e mais o produtor teatral André Acioli, o fotógrafo Thales Lima e a escritora e publicitária Bia Villarinho.



CARAS & BOCAS » Romance adiado
Simone Castro

Lili (Juliana Paiva) e Marlon (Rodrigo Simas) se beijam, mas não conseguem ficar juntos (Paulo Belote/TV Globo)
Lili (Juliana Paiva) e Marlon (Rodrigo Simas) se beijam, mas não conseguem ficar juntos

Um luau, um clima de “chega mais”, um beijo. Em Além do horizonte (Globo), Lili (Juliana Paiva) e Marlon (Rodrigo Simas) se entregam à atração e trocam o carinho, mas em seguida a moça se afasta e pede para que o colega da comunidade esqueça tudo. O rapaz se incomoda com a situação estranha que se instala entre eles. Decidido, se declara: “Eu não posso mais esconder o que eu sinto. Lili, eu tô apaixonado por você!” Mexida, mas abalada pela lembrança de William (Thiago Rodrigues), ela diz: “Olha, Marlon, eu também gosto muito de você, a gente se afina em tudo, mas não me sinto tendo uma relação agora. O William ainda está muito vivo aqui dentro”. E pede um tempo. Marlon não se intimida e arranca outro beijo da moça. E aí, como é que fica? Finalmente, na trama, os atores voltam a viver um par romântico como o que os uniu em Malhação, Fatinha e Bruno, e caiu nas graças do público. A química entre eles é grande. “A gente estava esperando a nossa ceninha, começou a vir aos poucos e, agora, o estúdio inteiro é nosso. A gente não tem nenhum pudor um com o outro. Isso é bacana”, revela a atriz ao site de Além do horizonte. Simas também comemora o novo encontro: “É uma pessoa com quem tenho muita intimidade, isso em cena ajuda bastante. E é muito legal estar fazendo uma coisa completamente diferente”. As cenas entre os dois em Malhação foram tão envolventes que chegaram a especular uma relação na vida real. Mas eles negaram o romance.

MÉDICO EMBRIAGADO PERDE
PACIENTE NA NOVELA DAS 9


Nos próximos capítulos de Em família (Globo), já na terceira fase, o médico Felipe (Thiago Mendonça), irmão de Helena (Júlia Lemmertz), que é alcoólatra, atenderá um paciente totalmente embriagado. Por conta disso, a pessoa acabará morrendo.
O autor Manoel Carlos traz a discussão sobre o assunto alcoolismo mais uma vez à cena. Em Por amor, Orestes, vivido por Paulo José, sofria da doença. Já em Mulheres apaixonadas, quem enfrentou o problema foi a professora Santana, que dava aulas bêbada, interpretada por Vera Holtz.

THIAGO FRAGOSO COTADO
PARA PRÓXIMO FOLHETIM


O ator Thiago Fragoso, que roubou a cena dos últimos capítulos de Amor à vida (Globo) no papel de Niko, é cotado para ser o protagonista da próxima novela de Gilberto Braga, com estreia prevista para 2015. Assim que terminou de gravar as cenas do chef, o ator fez testes para o novo papel. Braga assinará a história com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.

INDÚSTRIA DE CASÓRIOS NA
MIRA DE AGUINALDO SILVA


Ainda não há data para estreia da próxima novela de Aguinaldo Silva, mas o autor atualiza seus fãs e revela, em seu blog, que já terminou de escrever o primeiro capítulo de Falso brilhante. A trama girará em torno da indústria de casamentos e tratará das empresas e profissionais que atuam no mercado, que se revela um dos mais rentáveis e promissores.

DEPOIS DAQUELE BEIJO

Primeiro beijo gay na Globo, trocado entre os personagens Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), em Amor à vida, ainda rende e pode parar na Justiça. Algumas lideranças evangélicas estariam incomodadas com a cena. O pastor baiano e deputado estadual Sargento Isidório entrou, anteontem, com moção contra a Rede Globo na Assembleia Legislativa da Bahia, repudiando a exibição do beijo e se queixando de que a emissora carioca agride a “família brasileira”. Em seu Facebook, ele adianta que entrará com ação na Justiça contra o canal, numa denúncia-crime por atentado violento, “buscando reparação e o respeito à família tradicional”. Isidório fala que a Globo insiste em “cenas de sexo, beijos entre homossexuais, traições conjugais, homicídios, tentativas de homicídios, assédio moral, humilhação, entre muitas outras, de maneira tendenciosa, que atentam contra os bons costumes, com a finalidade de promiscuir e assim destruir as famílias cristãs”. A Globo ainda não se pronunciou sobre o assunto. Nas redes sociais, o pastor tanto é acusado de homofóbico quanto recebe apoio de quem concorda com sua manifestação.

VIVA
Cena bonita e delicada da primeira vez dos primos Helena  Bruna Marquezine) e Laerte (Guilherme Leicam) na novela Em família.

VAIA
Envolvimento de Heloísa (Flávia Alessandra) e Flávio (Guilherme Fontes), em Além do horizonte. Um dos casais sem sal da trama. 

Eduardo Almeida Reis - Noticiário‏

Noticiário
 
Direitos humanos foram pensados para humanos, coisa que os dois nunca foram

Eduardo Almeida Reis
Estado de Minas: 06/02/2014


Jennifer McCarthy, de 48 anos, ex-mulher de 1977 a 2006 do escritor norte-americano Cormac McCarthy, Prêmio Pullitzer, estava discutindo sobre alienígenas com o seu namorado de 53 anos, quando saiu de casa e voltou vestindo lingerie, tendo como acessório uma pistola niquelada em sua vagina. Depois de usar a arma para se masturbar, perguntou ao namorado: “Quem é mais louco, você ou eu?”. Pegou o consolador, niquelado e municiado, apontando-o para a cabeça do namorado, que lutou com ela até tomar a pistola. Foi presa e sua foto na delegacia mostra que é magra, pode ter sido bonita e tem 1,68m de altura. Cormac McCarthy escreveu, entre outros, os livros A estrada e Onde os velhos não têm vez. Realmente, os velhos não podem competir com uma pistola niquelada e municiada. Esta foi uma das notícias que recebi por meio do meu provedor de internet, considerando que não leio o Huffington Post, um blog fundado em 2005 por Jonah Peretti, Andrew Breibart, Arianna Huffington e Kenneth Lerer, que tem 1.723.021 followers (seguidores) no Google. Presumo que mais de 1,5 milhão followers estejam assustadíssimos com a notícia, porque todos os norte-americanos têm armas em casa. Ainda que não seja niquelada, toda arma passou a ser um perigo perigosíssimo, não só como vibrador que atira, como também pela possibilidade de apontar o dildo para a cabeça do parceiro. Engraçado: minha bateria de dicionários é omissa quanto ao dildo, que tem no Sex Toy (brincadeira de gente grande) da internet por diversos preços, modelos comuns ou vibratórios.


Imputabilidade
Os dois brasileiros que mataram o casal de advogados na Serra do Cipó são imputáveis? Claro que não! Deveriam ter sido eliminados há vários anos. Basta ver as caras da dupla e os furos nas orelhas, dos quais a polícia deve ter retirado os brincos. Prisão, julgamento, condenação a não sei quantos anos de cadeia vão custar uma fortuna ao país, que não nada em ouro. Ressocialização? Alguém acredita que a dupla seja ressocializável? Tive grande amigo, desembargador no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que criticava a pena de morte pela possibilidade do erro judiciário, mas defendia os esquadrões da morte: “Não erram uma”. A dupla de latrocidas da Serra do Cipó, no tempo da gloriosa polícia mineira, seria feita num piscar de olhos. O verbo fazer tem um caminhão de significados, entre eles um que o leitor entendeu perfeitamente. Direitos humanos foram pensados para humanos, coisa que os dois nunca foram.


Elementar
Compartimento de uma residência onde são preparados alimentos, a cozinha costuma ter pia, armários, fogão, geladeira e outras conveniências domésticas. Quem foi que disse que uma cozinha não pode ter quadros? A minha tem duas gravuras imensas, emolduradas com vidros, ideia de uma das meninas quando viu as dezenas de quadros que sobraram com a mudança aqui para o apartamento. O atual é muito bom e grande, três quartos, duas salas, dois banheiros com bidês e um sem, cozinha grande, área e dependências descomunais. Acontece que o anterior, em BH, era dúplex e só as salas do andar de baixo tinham 18m de comprimento. Havia paredes à beça e à bessa, que foram enfeitadas com quadros nos conformes do gosto e das finanças do locatário. Quadros e móveis, alguns da melhor supimpitude, que sobraram na mudança. Dir-se-á que um apê imenso configura exagero de um philosopho que vive sozinho: sim e não. Se o pagamento do aluguel é feito com dinheiro ganho honestamente, posso morar num Maracanã, num Mineirão, que ninguém tem nada com isso. Na cozinha enfeitada com as gravuras, a próxima etapa será a pintura dos azulejos. Disseram-me que há tintas próprias para pintar azulejos, que, no caso, são horríveis para o meu gosto. Acabo de confirmar no Google que há tintas para azulejos. Estou feito! Paredes brancas, gravuras, pia e bancada inox, armários de lata e o mais importante: pinguim em cima da geladeira. É o pormenor kitsch indispensável em toda cozinha.


O mundo é uma bola
6 de fevereiro de 1336: casamento por procuração de dom Pedro, o Justiceiro, herdeiro do trono português, com Constança Manuel (1318-1345), nobre castelhana, rainha de Leão e Castela, mãe de dom Fernando, rei de Portugal. Dia 24 de agosto de 1339 houve a confirmação do casamento com a presença dos noivos. A história de Constança Manuel é muito complicada para caber aqui. O certo é que no seu séquito de aias estava Inês de Castro, jovem galega, filha natural do poderoso fidalgo Pedro Fernandes de Castro. Por ela se apaixonaria o príncipe dom Pedro “homem arrebatado, brutal e com o seu quê de vesânico”. Vesânico, relativo a vesânia, é denominação genérica das diferentes formas de perturbação ou alienação mental. Resumindo: dom Pedro, o Justiceiro, o Cru, o Cruel, era pinel. Dois séculos mais tarde Camões poetaria: “Inês de Castro, a mísera e mesquinha que depois de morta foi rainha”. Em 1608 nasceu na Rua do Cônego, perto da Sé, em Lisboa, o primogênito dos quatro filhos de Cristóvão Vieira Ravasco, alentejano, cuja mãe era filha de uma africana, e de Maria de Azevedo, lisboeta, menino que foi o padre Antônio Vieira, S. J.


Ruminanças
“Quem não muda de caminho é trem” (Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o barão de Itararé, 1895-1971).

GINECOLOGIA » Identificadas moléculas ligadas à endometriose grave‏

GINECOLOGIA » Identificadas moléculas ligadas à endometriose grave



Isabela de Oliveira
Estado de Minas: 06/02/2014


Pesquisadores estimam que 10% das mulheres sofram com a endometriose, uma doença de origem desconhecida e que causa dores insuportáveis e infertilidade, dependendo da gravidade. Tanto mistério sobre a origem do problema faz com que os tratamentos se limitem a duas opções: terapia hormonal e, nos casos mais avançados, cirurgia. Resultados de estudo publicado na edição de hoje da revista Science Translational Medicine, porém, sinalizam um primeiro passo em direção a novas intervenções terapêuticas, levando, inclusive, à possibilidade de terapias personalizadas.

O endométrio reveste a parede interna do útero e é uma das regiões do sistema reprodutor feminino mais afetadas pelas alterações no ciclo menstrual. Lá, o óvulo se aloja após a fertilização e, caso a mulher não engravide, parte dessa mucosa sai durante a menstruação. Mas isso não ocorre com quem tem a endometriose. Em vez de serem eliminadas, as células seguem para os ovários ou a cavidade abdominal, onde se depositam. As duas possibilidades mais fortes para a ocorrência do problema são a de um refluxo do sangue pelas trompas.

A doença também se caracteriza pela inflamação aguda no sistema reprodutor. Por isso, muitas moléculas que participam desse processo inflamatório têm sido estudadas, uma de cada vez ou em grupos de tamanho limitado. Os cientistas tentam, com isso, identificar marcadores que caracterizem a endometriose de forma mais precisa. Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (EUA), no entanto, apostaram na investigação de um grupo maior de fatores inflamatórios do endométrio, todos ao mesmo tempo.

Para isso, mediram as concentrações de 50 moléculas presentes no fluido abdominal de 77 pacientes. Mesmo sabendo que cada mulher sofreria com um estágio diferente da doença, os pesquisadores preferiram não separá-las nos níveis 1, 2, 3 e 4 de gravidade, como os médicos costumam fazer. “Preferimos uma análise multivariada, em que identificamos conjuntos de moléculas em vez de pacientes, independentemente do grau de doença de cada uma delas”, explicou Linda Griffith, uma das autoras da pesquisa.

Durante as análises, os cientistas perceberam que um grupo de mulheres, aquelas que sentiam mais dores e precisavam ser submetidas a intervenção cirúrgica, tinha um conjunto de 12 moléculas que se modificava em um processo em cadeia. Ou seja, o comportamento de uma dependia sempre do da outra. Essa relação, segundo Linda, é orquestrada pelos macrófagos, células ligadas à defesa do organismo.

“Os colocamos em cultura e descobrimos que eles secretavam substâncias semelhantes. Depois, testamos diversas drogas e descobrimos que os inibidores de quinase reduziam substancialmente essa produção, o que nunca foi visto antes”, disse a pesquisadora.

De acordo com Linda Griffith, a análise multivariada de redes inflamatórias permitiu identificação de subgrupos de pacientes mais graves. “E também em quais mulheres os tratamentos hormonais não têm eficácia”, completa.

dor amenizada O ginecologista e obstetra Jurandir Passos, explica que as quinases são enzimas envolvidas em diversos processos inflamatórios. “Esses pesquisadores descobriram que, quando utilizam os inibidores de quinase, é possível impedir a produção dessas substâncias inflamatórias. Assim, pode-se acabar com a dor sofrida pelas pacientes”, diz. O especialista ressalta que o tratamento proposto é para amenizar os sintomas da endometriose, não para curar o problema.

Segundo Passos, ainda é cedo para apostar em um novo tratamento, ainda que a pesquisa tenha aberto o caminho no desenvolvimento de novas possibilidades de intervenção. “Os pesquisadores, além de proporem uma maneira diferente de classificar as pacientes, sugerem outro tipo de tratamento. É um estudo sério e muito promissor, mas ainda precisamos aguardar mais pesquisas com um grupo maior de mulheres para realmente afirmarmos alguma coisa”, pondera.

Sensibilidade recuperada‏ - Vilhena Soares

Sensibilidade recuperada 
 
Prótese desenvolvida por cientistas da Itália e da Suíça permitiu que paciente diferenciasse o peso e o formato de objetos quase 10 anos depois de ter tido a mão amputada 
 
Vilhena Soares
Estado de Minas: 06/02/2014


Conseguir recuperar o movimento de um membro do corpo é um desafio que há muitos anos intriga cientistas. Pesquisadores da Suíça e da Itália divulgam, hoje, resultados de um trabalho promissor na área. Eles criaram uma prótese que, depois de instalada na mão esquerda de um paciente, permitiu que ele recuperasse a sensibilidade do tato com a precisão e o equilíbrio do toque perdidos há 10 anos.

O protótipo foi testado em Dennis Aabo Sorensen, de 36 anos. O dinamarquês teve a mão amputada depois de um acidente com fogos de artifício. Silvestro Micera, cientista da Escola Politécnica Federal de Lausana (Suíça) e um dos responsáveis pelo trabalho, destaca o ineditismo dos resultados, divulgados hoje na revista científica Science Translational Medicine. “Esta é a primeira vez em que uma neuroprótese sensorial foi restaurada e usada por um amputado em tempo real para controlar um membro artificial”, declarou em comunicado de imprensa.

Os pesquisadores instalaram eletrodos ultrassensíveis no braço de Dennis. Por meio de algoritmos de computador, conseguiram transmitir as respostas do sistema nervoso do voluntário para a prótese, fazendo com que ela mexesse os tendões com movimentos semelhantes ao do braço humano. Um dos desafios era descobrir a intensidade elétrica necessária para esse efeito, já que os impulsos iniciais, muito fortes, precisaram ser “afinados” para resultar em movimentos suaves.

Outra preocupação era como o organismo do paciente reagiria à intervenção. “Estávamos preocupados com diminuição da sensibilidade nos nervos de Dennis, já que eles não haviam sido utilizados em mais de nove anos”, destacou Stanisa Raspopovic, primeiro autor do estudo. O voluntário já havia participado de testes com outra prótese, mais simples. Utilizando a nova, conseguiu segurar objetos e diferenciar a forma e a consistência deles, além de controlar a intensidade da força para a realização dos testes.

Aperfeiçoamento Os eletrodos foram retirados de Sorensen depois de um mês de experimento, mas os pesquisadores acreditam que a tecnologia poder ser usada por anos sem nenhum dano ao organismo de pacientes. Por isso, trabalham agora no desenvolvimento de uma prótese mais portátil. A intenção é reduzir o tamanho da parte eletrônica do dispositivo, a responsável pelo feedback sensorial.

Marcelino Andrade, professor de engenharia eletrônica da Universidade de Brasília (UnB), acredita que, além de trabalhar em um dispositivo portátil, os cientistas devem buscar uma forma de fazer com que a intervenção seja menos agressiva ao corpo humano. “Trata-se de um processo invasivo, no qual precisamos da implantação cirúrgica dos eletrodos para que o sistema funcione. É bastante eficaz, porém trabalhoso. No futuro, seria muito mais interessante tornar esse processo mais simples e prático”, destaca.

Andrade, que não participou do estudo, diz ainda que o fato de Dennis Sorensen ter tido experiência anterior com uma prótese pode ter interferido nos resultados. “A vivência com o aparelho foi essencial para o bom desempenho, já que saber utilizar um material como esse é uma tarefa um pouco complexa e que exige muito treino”, explica.

Para o especialista, o biofeedback sensorial, que permitiu ao usuário da prótese identificar a textura e o peso de objetos, é o grande avanço conquistado pelos cientistas. “Porém, é somente um primeiro passo. A sensibilidade do tato precisa de mais aperfeiçoamento para preencher esse sentido do corpo humano por completo”, pondera.

Saiba mais
Dispositivos em evolução

As primeiras próteses se limitavam a reproduzir a anatomia do membro perdido. Com o avanço da tecnologia, elas têm se sofisticado e buscam cada vez mais substituir as funções perdidas. Os implantes cocleares, por exemplo, ao serem implantados no ouvido humano, auxiliam a recuperação da audição. As próteses de pernas têm sido usadas com sucesso principalmente por atletas paralímpicos. Em abril do ano passado, Patrick Kane, um estudante inglês de 16 anos, começou a testar uma prótese de mão que pode ser configurada e ativada com um aplicativo de iPhone. O programa tem ícones para combinar os dedos de 24 maneiras diferentes, imitando gestos, como, por exemplo, deixar os dedos artificiais adequados para digitar.