quarta-feira, 6 de agosto de 2014

TeVê

TV paga


Estado de Minas: 06/08/2014



 (Jorge Bispo/Divulgação)

Mistério


Estreia hoje, às 23h, no canal GNT, a série de ficção Animal, protagonizada por Edson Celulari e Cristiana Oliveira (foto). Celulari faz o papel de um biólogo que volta à sua cidade natal em busca da cura para sua rara doença, a teriantropia. Em momentos de crise, ele acredita ser um puma e se comporta como o animal. Cristiana Oliveira é a prefeita da cidadezinha, uma ex-delegada de polícia que ajuda o biólogo nessa procura que envolve seu passado. Em tempo: também hoje, às 20h, estreia a nova temporada de Chuva de arroz.

Confira as novas séries do Animal Planet e TLC

Novidade também no Animal Planet, que estreia, às 21h, a série Vida nos rios, acompanhando a rotina de quatro aventureiros que aliam práticas ancestrais e ferramentas modernas para, assim como seus antepassados, tirar seu sustento de rios em várias regiões do território americano, do Alasca ao Delta do Mississipi. No canal TLC, às 21h30, estreia Tatoo rescue, em que o especialista Joey Tattoo tenta salvar estúdios de tatuagem condenados à falência.

A Inusitada Superbanda dá show na TV e na web

Para quem está a fim de música, o canal Bis transmite ao vivo, na TV e na internet (canalbis.com.br), a partir das 21h, o show A inusitada superbanda, com astros do rock em uma apresentação inédita, com Bi Ribeiro e João Barone, dos Paralamas, dividindo a cena com Dado Villa-Lobos, Baby do Brasil, Pedro Baby, Frejat, Paulo Miklos, Evandro Mesquita, Andréa Coutinho e Liminha. No Arte 1, às 22h30, vai ao ar o documentário Nelson Freire: vida e obra, de João Moreira Salles.

Pedro Juan Gutiérrez dá  entrevista na TV Cultura


O escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, autor da Trilogia suja de Havana, é o entrevistado de hoje do programa Entrelinhas, às 23h30, na Cultura. Ele fala sobre seu último romance, Nosso GG em Havana, que narra as aventuras do escritor britânico Graham Greene na capital cubana, em 1955, ao mergulhar no submundo de artistas pornô, travestis, mafiosos, agentes do FBI e da KGB. No canal Curta!, a dica são três filmes ambientados no circo e exibidos em sequência, a partir das 20h: O canto da lona, de Thiago Mendonça; O maior espetáculo da Terra, de Marcos Pimentel; e A mulher do atirador de facas, de Nilson Villas Boas.

Telecine exibe seleção  dos mestres do cinema

O Telecine Cult exibe este mês o especial Ao mestre com carinho, uma dobradinha de grandes nomes da sétima arte, começando hoje com Alfred Hitchcock (Janela indiscreta, às 19h55) e François Truffaut (O homem que amava as mulheres, às 22h). No Film&Arts, o destaque é A história de Stephen Hawking, às 22h. No mesmo horário, o assinante tem mais oito opções: Meu passado me condena, no Telecine Premium; Procura-se um amigo para o fim do mundo, no Telecine Touch; Terapia de risco, na HBO; Celeste e Jesse para sempre, na HBO 2; Quem quer ser um milionário?, no MGM; Simplesmente complicado, no Studio Universal; A outra história americana, no TCM; e Entre os muros da escola, no Arte 1. Outras atrações da programação, todas às 22h30: O gângster, no Universal Channel; O dono da festa: a vez dos calouros, no FX; e London Boulevard – Crime e redenção, na TNT.


CARAS & BOCAS » Trilha rouba a cena
Simone Castro

Heloísa Périssé marca presença como a dona de casa submissa Beatriz em Boogie oogie (João Miguel Júnior/Globo)
Heloísa Périssé marca presença como a dona de casa submissa Beatriz em Boogie oogie

Os anos 70 voltaram! E Boogie oogie (Globo), que estreou anteontem, logo situou o telespectador. A substituta de Meu pedacinho de chão soltou de imediato a trilha que marcou a década – até no exagero de dois a três hits para duas cenas –, que cumpriu a missão de transportar o público para os anos 1978, devidamente anunciados com o registro feito em uma máquina de escrever. Era um dia de jogo do Brasil na Copa do Mundo, realizada na Argentina. A Seleção venceu e a cidade do Rio de Janeiro estava em festa, sob chuva de papel picado.

O charme máximo do capítulo ficou por conta da trilha sonora, do figurino e da cenografia. Tudo muito bem cuidado e encaixadinho. A discoteca, que era o point da época, não faltou, tanto na abertura, que, ao contrário de outras novelas, apareceu logo no começo da narrativa – talvez por ser embalada pelo clássico That’s the way (I like it), do grupo KC & The Sunshine Band, e assim conseguiu aguçar a memória musical –, quanto em cena com uma festa que reuniu parte do elenco. A música foi a grande personagem. A protagonista Sandra (Ísis Valverde) foi logo colocando um LP para tocar, e Inês (Deborah Secco) comprou um de Pepeu Gomes para ofertar a um amigo.

O produtor musical Eduardo Queiroz explicou, no site da trama, que a trilha sonora teve o mesmo cuidado que outras áreas, como figurino e cenografia, para chegar o mais próximo possível do universo da década de 1970. “Foi uma preocupação do Ricardo (Waddington, diretor). Não tem nenhuma música que não seja dos anos 70 na trilha”, afirma. Além dos sucessos internacionais, que incluem Elton John, Marvin Gaye e Donna Summer, o telespectador também vai se deliciar com Tim Maia, Gal Costa, Rita Lee e Lady Zu. “Queríamos músicas que as pessoas reconhecessem imediatamente”, disse Queiroz. Não deu outra. Um revival e tanto!

A febre dançante começou em 1977, com o lançamento de Os embalos de sábado à noite, estrelado por John Travolta. Em 1978, foi ao ar a novela Dancin’days, de Gilberto Braga. A trama habita o imaginário popular e ganhou novos adeptos com a reprise atual no canal Viva (TV paga). Agora, na primeira trama solo do moçambicano Rui Vilhena, em termos de cenário, é claramente uma referência. Como a Frenetic Dancing Days, pilotada por Hélio (Reginaldo Faria), temos a Boogie Oogie, discoteca dirigida por Amaury, interpretado por Junno Andrade, namorado de Xuxa. Com os figurinos não foi diferente. Calça de cintura alta, jaquetas de couro, brilho intenso, óculos degradê, tudo moldado nos anos dançantes.

Também no site oficial da trama, a figurinista Marie Salles, de Boogie oogie, revela uma homenagem à amiga Marília Carneiro, figurinista de Dancin’days: “A Vitória (Bianca Bin) é uma homenagem a ela!”. Segundo Marie, “quando comecei a fazer a pesquisa, a Marília me explicou sobre a época e como foi na época da novela”. Ela pediu autorização à veterana para tomar emprestado algumas referências da novela de 78. Pedido aceito, está tudo lá. Daí que a primeira roupa usada por Vitória na boate é uma grata homenagem a Júlia Mattos, personagem de Sônia Braga, na cena emblemática de Dancin’days, mas limitada à calça, ao bustiê e ao casaco. Ainda quanto à caracterização, vale ressaltar a realidade crua, já que, segundo Marie e como foi visto, pouco se usa de maquiagem nos atores. “Queremos mostrar como era no dia a dia mesmo de 1978”, conta.

Como a trilha, o cenário também está perfeito. Pode ser que num olhar mais detalhado e exigente nos deparemos, ao longo da novela, com algo fora do lugar. Mas o primeiro capítulo registrou a época, com seu carros particulares, como os fuscas, táxis amarelos, máquina de escrever, crianças se divertindo com patins, orelhão, etc. O que se mostrou para lá de batida foi a trama. Vingança já é um prato que se come gelado de tanto que é utilizada nos folhetins. Toda novela tem a sua porção. Agora, a vingativa é Susana, vivida por Alessandra Negrini. Já o triângulo amoroso será formado por Sandra, Vitória e Rafael, de Marco Pigossi, o galã dos últimos tempos. Em comum: as moças foram trocadas na maternidade, por obra da vingativa ex-amante de Fernando (Marco Ricca), pai biológico de Sandra. Espera-se uma reviravolta significativa. Em se tratando de destaque, o voto vai para Beatriz, de Heloísa Périssé, que promete uma dona de casa daquelas bem típicas da época, inclusive sufocada por um marido mandão, o militar linha-dura Elísio (Daniel Dantas). No mais, entre no ritmo da música e divirta-se.


FIQUE POR DENTRO DAS
NOTÍCIAS NA ALTEROSA


Jornal da Alterosa – 2ª edição repassa as principais notícias do dia, atualizando o que se destacou em Minas Gerais e na capital. A apresentação é de Ana Cristina Pimenta.

VIVA
Algumas reprises de entrevistas no Programa do Jô (Globo), que se recupera de uma pneumonia, como o bate-papo com Ariano Suassuna e Ana Paula Arósio.

VAIA
Turma do Pânico na Band precisa se mancar que assediar pessoas, como fizeram com Luana Piovani, para forçar uma entrevista, é inadmissível. E não tem graça. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário