domingo, 15 de junho de 2014

Zona mista Kelen Cristina

Estado de Minas: 15/06/2014 



Boa sorte. Ou não
Celebridades inglesas não perderam a chance de desejar boa sorte à Inglaterra, na estreia na Copa, ontem, contra a Itália, pelo Grupo D. A modelo Naomi Campbell postou, no Instagram, uma foto abraçada à bandeira do país com os dizeres: “Vamos, Inglaterra! #2014CopadoMundonoBrasil”. O que mais deve ter preocupado os nativos da terra da rainha, no entanto, foi a mensagem postada pelo cantor Mick Jagger. Em sua página do Twitter, ele escreveu: “Primeiro jogo da Inglaterra. Desejo a eles a melhor sorte!”. Na Copa da África do Sul, o vocalista do Rolling Stones se notabilizou justamente pelo contrário, sendo considerado o maior pé-frio da competição. Adivinha? Deu errado de novo: a Inglaterra foi derrotada pela Azzurra por 2 a 1.

Gregos e troianos
O idioma oficial entre os técnicos da Copa do Mundo é o alemão – nada menos do que cinco seleções são dirigidas por germânicos (além da equipe do país, Camarões, Croácia, EUA e Suíça). Em segundo lugar aparece o português, falado pelos técnicos de Brasil, Portugal, Irã e Grécia. Ontem,  no Mineirão, palco de Colômbia 3 x 0 Grécia, pelo Grupo C, o fato acabou causando um momento curioso: todas as respostas de Fernando Santos, comandante da Seleção Grega, na entrevista coletiva, foram em português. Nas perguntas dos repórteres, ele só usou o fone da tradução simultânea quando foi questionado por um… grego!

Sem Fuleco...

Inglaterra x Itália, jogo de estreia da Arena da Amazônia no Mundial, não foi necessariamente um sucesso comercial do lado de dentro do estádio. A meia hora do início da partida, quase todos os bares estavam como este da foto, sem fila alguma. E a Fifa nem sequer abriu as lojas de produtos oficiais: quem queria um Fuleco saiu de mãos abanando.

 (Braitner Moreira/DF/D.A Press)


... e sem troco
A prefeitura de Salvador contabiliza a passagem dos holandeses pela cidade, na histórica goleada por 5 a 1 sobre a Espanha, na primeira rodada do Grupo B. Estima-se que 8 mil torcedores da Laranja Mecânica tenham invadido a cidade, especialmente o Pelourinho, que até ganhou o apelido de Orange Square. Na Fonte Nova, no entanto, o faturamento não foi tão alto quanto poderia: durante o jogo, bares do estádio estavam fechados. Enquanto isso, filas se acumulavam na área externa. Circulou a informação de que o motivo seria a falta de dinheiro para dar o troco aos torcedores.

Craque difícil
A Copa do Mundo é o evento que mais emprega boleiros mundo afora – e não estamos nos referindo às quatro linhas. Em toda partida há vários deles nas tribunas de imprensa, atuando como comentaristas. Ontem, no Mineirão, repórteres de diversos países tentaram, de todo jeito, entrevistar o craque colombiano Valderrama. O   ex-jogador se fez de difícil e evitou, a todo custo, dar declarações (o repórter Renan Damasceno, do EM, foi um dos poucos a arrancar algumas frases dele, na chegada ao estádio). No fim, Valderrama voltou a driblar quem estava atrás de uma palavrinha, já que deixou o estádio 10 minutos antes de  o jogo acabar.

Forcinha extra
O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o colombiano Luís Alberto Moreno, acompanhou em BH a estreia da seleção de seu país. Na véspera, ao participar da assinatura de um convênio com o governo do estado, no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), ele aproveitou para pedir a torcida dos mineiros. “Sou do mundo, sou Minas Gerais. Mas conto com a torcida dos mineiros para a Colômbia”, disse. O Mineirão, de fato, estava tomado pelas cores amarelas.

Falou e disse

‘‘O Michael Schumacher é tão louco por futebol como nós e não está bem. Se for para ganhar o título, sei que está longe ainda, vou fazê-lo para o meu amigo”


Lukas Podolski, atacante alemão

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