sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

De livros, kindles, dicionários ...

Pedro Ernesto,um amigo de longa data ,me enviou este email e decidi compartilhar com vcs aqui no blog.

"Mas tô te escrevendo agora pq aconteceu algo bem interessante: Li o artigo do Marcelo Coelho (http://beneviani.blogspot.com.br/2013/01/marcelo-coelho_23.html ) sobre o capricho das pessoas para com o velho livro (sentir o cheiro do livro, etc) e lamento discordar dele… aliás, ele já perdeu o elo para a literatura, pois gostar de ler um livro ( fisicamente falando) vai muitíssimo além ao fato preciso de folhear, cheirar etc e tal.
Como sou alérgico à poeira, mofo e fungos ( eu, a torcida do Corinthians e todos que têm nariz) odeio livro velho, mau conservado, sujo… bem como não exijo um livro ZERO quilômetros para lê-lo ( que tb é ruim para o nariz devido à tinta novinha), porém, afirmar que prefere um meio virtual ( não foi bem isso que ele disse, mas…) é fazer propagando dos Kindles da vida….
Sim, tb leio em meio virtual. Pelo I-Pad posso aumentar as letras, copiar algo de destaque, fazer anotações, riscar algo…. Tudo virtualmente, claro…. Mas é de uma assepsia inicrível. Algo que não dá tesão algum, algo que farei e jamais irei ver novamente, pois ninguém consulta os arquivos virtuais par ver os rabiscos que um dia se fez.
O meio virtual é rápido, instantâneo, não nos permite refletir sobre uma frase da pagina 18 e uma citação do capítulo VI, por exemplo…. Se vc faz alguma coisa legal… ah, isso vai ficar lá como uma pedra de gelo no freezer e vc nem se lembrará mais.
Não dá para abandonar o papel… nem livro, nem jornal.  Leio a Folha todo dia impar e também nos dias pares e não gosto de sujar os dedos não, mas me sinto leitor quando dobro a página, risco com caneta a quela frase filha-da-puta que um político disse, recorto as piadas da tirinha para sacanear um amigo, faço bigodinhos nas fotos dos viados das propagandas e por aí à fora… O Marcelo nem se lembra mais do que é uma folha ou uma página, eu, pelo meu lado, ainda consulto o velho Aurélio, grosso ou não, capa de pano ou não, quando quero saber o que significa uma palavra…. E tenho nos meus “favoritos” mais de 20 dicionários reservados ( os médicos, técnicos, em inglês, etc), mas na hora da cobra fumar é o papel que nos ensina a procurar, a consultar…. O virtual me leva diretamente à palavra consultada, sem chances de conhecer a palavra que veio antes…  alías, será que alguém de menos de 20 anos conhece algum dicionário?"


Apenas registro histórico - Ailton Magioli‏

Disco da trilha do musical Milton Nascimento - Nada será como antes, de Charles Möeller e Claudio Botelho, não funciona fora do espetáculo e fica devendo brasilidade ao ouvinte 

Ailton Magioli
Estado de Minas: 08/02/2013 
O lançamento em CD da trilha do musical Milton Nascimento – Nada será como antes, da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, repete a velha história conhecida de público e crítica de que nem toda trilha sonora funciona fora de cena. Por mais que o repertório de clássicos do Clube da Esquina, associado aos arranjos da experiente Delia Fischer e ao talento de jovens solistas, tenha apelo suficiente para atrair ouvintes, o formato, no caso, à la Broadway, contribui para tornar o produto repetitivo, dando a impressão de se tratar, às vezes, de música única, além de raramente distinguir um solista do outro.

Que o diga Cláudio Lins, o filho de Lucinha e Ivan Lins, que, mesmo diante de carreira solo fonográfica estabelecida no mercado, pouco se distingue dos outros companheiros de elenco ao cantar os hits Caçador de mim e Travessia. O mesmo ocorre com a experiente Marya Bravo, filha do cantor e compositor Zé Rodrix (1947-2009), com trajetória reconhecida em musicais, além de discos gravados, que também não se sobressai em Maria, Maria, Cais e O quem foi feito devera. 

Apesar de praticamente único do gênero, com os autores das músicas vivíssimos e em plena atuação, dificilmente o CD Milton Nascimento – Nada será como antes terá vida própria, distante da encenação. Depois da temporada de estreia no Rio, o musical da dupla carioca de experts no formato tem apresentações em São Paulo (veja box). Produzido pelo percussionista Lui Coimbra, o disco, que chega ao mercado pelo selo MP, B Discos, de João Mário Linhares, o produtor de Chico Buarque, Ney Matogrosso e Roberta Sá, veio para ficar mais como registro histórico do espetáculo, que marca os 50 anos de carreira de Milton.

Ainda que acabe revelando talentos como Estrela Blanco (Canção amiga, Aqui é o país do futebol e Amor de índio), Tatit Köhler (Cigarra e Milagre dos peixes), Wladimir Pinheiro (Morro velho, Canto latino, Sentinela e Menino), Jonas Hammar (Caxangá), Cássia Raquel (Caicó), Sérgio Dlacinc (Fé cega, faca amolada) e Pedro Sol (Para Lennon e McCartney e Amor de índio), Milton Nascimento – Nada será como antes vai ficar devendo brasilidade ao ouvinte. E ao espectador, também, com certeza.

 A presença do coro, formado pelo próprio elenco, cantando arranjos vocais de Jules Vandystadi em algumas faixas (Clube da esquina, Raça, Saudades dos aviões da Panair e Credo) também reforça o clima repetitivo da trilha, que tem mesmo a seu favor as pérolas que fizeram a história da música mineira. Resta aguardar a passagem do musical pelos palcos da cidade para conferir a performance ao vivo, que tem tudo para ser melhor do que o disco. com direito a solos, ainda, de Délia Fisher (Clube da Esquina II) e Lui Coimbra (San Vicente), além de interpretações coletivas de Paula e Bebeto e Ponta de areia.

Em Sampa


Com direção da dupla Cláudio Botelho e Charles Möller, o musical Nada será como antes, que está em cartaz até o começo de março no Teatro Clara Nunes, no Rio de Janeiro, prepara-se para embarcar para a capital paulista. O espetáculo estreia em São Paulo em 22 de março em novo espaço, no Teatro Geo, em Pinheiros. Fazendo sucesso na temporada carioca desde agosto, segundo os produtores, ainda não há nenhuma definição sobre a turnê pelo país, que incluiria Belo Horizonte.

Conversa saiu da cozinha (Paulo Tiefenthaler) - Eduardo Tristão Girão‏

Paulo Tiefenthaler, conhecido pelo programa de TV Larica total, prepara espetáculo de arte contemporânea que será montado no galpão da Funarte. Ator está cheio de trabalhos 

Eduardo Tristão Girão
Estado de MInas: 08/02/2013 
Uma notícia ruim: o programa Larica total, misto de culinária e humor que é sucesso no Canal Brasil, talvez tenha chegado ao fim. Uma notícia boa: o talentoso ator Paulo Tiefenthaler, que encarna o solteirão Paulo de Oliveira na “cozinha de guerrilha”, nunca esteve tão requisitado na televisão e no cinema. No auge da carreira, ele chamou a atenção em suas duas atuações na TV ano passado, Suburbia (Globo) e fdp (HBO), estará em dois filmes a serem lançados este ano (Trinta e Lobo atrás da porta) e, no segundo semestre, viverá seu primeiro protagonista num longa-metragem. Será em Dolores e a taça, sobre o roubo da taça Jules Rimet, em 1983, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Tudo isso sem falar nos convites para voltar ao teatro (que começou a fazer nos anos 1990) e os projetos pessoais, entre eles Aplique de carne, ousada instalação multimídia que será montada pela primeira vez dia 7 do mês que vem no galpão 5 da Funarte, em Belo Horizonte. Desenvolvido em parceria com o artista plástico Alexandre Vogler e o escritor e músico Botika, reúne diferentes linguagens (escultura, body art, música, show e videoarte) em performance sobre menina que fugiu da barriga da mãe, foi criada por arraias na Amazônia e sonha se tornar uma artista de sucesso como as que vê na televisão.

“Essa é minha primeira grande experiência em arte contemporânea, arte multimídia. É uma aberração, uma lenda amazônico-carioca, totalmente experimental. Alugamos um loft no Rio de Janeiro para trabalhar nesse projeto e colocamos até uma banda lá dentro. Já gravamos um vinil com sete músicas e narrações”, conta Paulo, que assina roteiro, vídeo, foto e trilha sonora. Aplique de carne foi classificado em primeiro lugar no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 e está cadastrado para financiamento coletivo de R$ 30 mil no site www.benfeitoria.com (com cotas a partir de R$ 10).

Por estar aproveitando ao máximo as oportunidades que lhe aparecem, Paulo talvez não grave a quarta temporada de Larica total. “Meu foco hoje é abrir, quebrar. Quero que as pessoas saibam e acompanhem tudo isso. Quero trazer o público do Larica comigo, mas é muito difícil, pois o grande público dele só quer ver o programa. Tem gente que chega perto de mim na rua e quer conversar com o personagem. Meu foco é ser um ator e o que me interessa agora é diversificar. Muita gente viu em mim um ator, mais do que apenas um tipo”, afirma ele.

Telas e palcos 
Confiante, Paulo garante que o carisma do hilariante e muito bem construído protagonista de Larica total é algo anterior ao programa. “Quero levar esse jeito anárquico de falar e de ser a outros personagens. Não quero carreira de um personagem só”, diz. Depois de Aplique..., que vai ocupar o galpão da Funarte até 21 de abril, ele mergulhará no personagem principal do longa Dolores e a taça, que tem direção de Caíto Ortiz. Paralelamente, estará nos cinemas este ano com papeis em Lobo atrás da porta, dirigido por Fernando Coimbra, e Trinta, de Paulo Machline – este último sobre o carnavalesco Joãosinho Trinta.

Ele também foi convidado para integrar o elenco de Isso é Calypso, com direção de Caco Souza, sobre a história da cantora Joelma e do guitarrista Chimbinha, casal que fundou o famoso grupo paraense. Paulo será o empresário que explorou a Banda Calypso no início de carreira. O papel de Joelma está a cargo de Deborah Secco e o de Chimbinha está em aberto, depois de serem cotados para ele Bruno Mazzeo e Bruno Gagliasso. “Matheus Nachtergaele ficaria muito bem como Chimbinha”, arrisca Paulo.

Aos 44 anos, o ator está com fôlego de sobra, pois também quer voltar aos palcos. “Minha vibração hoje é o teatro e preciso voltar para ele”, confessa. Paulo, que nos anos 1990 atuou em peças como A alma boa de Setsuan (direção de Domingos de Oliveira) e O homem proibido (direção de Antônio Abujamra), tentou retornar ao teatro antes de Larica total, mas sem sucesso. “Sempre fui vidrado em cinema, apesar de ter estudado mais teatro. Acreditava que o teatro me levaria ao cinema. Gosto de papéis dramáticos e acho que todo mundo que é bom de comédia pode fazer bem o drama, mas não o contrário”, diz.

Conta própria 

“Estou abarrotado de trabalho”, conta. Ele não se refere exclusivamente aos convites que vem recebendo para teatro, cinema e televisão, mas também aos projetos que desenvolve por sua própria conta, geralmente de forma coletiva. Por esse motivo, abrirá uma produtora para administrá-los. Entre as ideias que não saem da sua cabeça estão duas para televisão: um talk show e um programa chamado Atacadão dos filmes, que será gravado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Sua intenção é colocar segundo no ar ano que vem.

Com atuação expressiva na área de curtas, Paulo se orgulha de trabalhos como ator e diretor neles, como o documentário de 13 minutos Jorjão (2004), sobre Jorge Oliveira, um dos principais mestres cariocas de bateria de escola de samba – ele assina roteiro, direção, edição e câmera. Como ator de curtas, seu nome aparece em produções como Trópico das cabras (2008), Plantador de quiabos (2010) e Novela vaga (2007). Em breve, estreará no Canal Brasil Claudio Cunha no Snooker Bar em SP, documentário de 24 minutos dirigido por ele, com foco no cineasta.

Doce lar
Todos os episódios da terceira temporada de Larica total – a mais recente – já foram exibidos e continuarão em reprise no Canal Brasil, TV paga, até abril. No total, foram gravados 74 episódios desde 2008, todos no apartamento de Paulo Tiefenthaler, no Bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Se houver quarta temporada, adianta ele, não será mais gravada lá. “Estou reformando minha casa para que volte a ser um lar. Quero minha casa de volta”, afirma.

Ele não usou black-tie...- Patricia Giudice

Nem terno e gravata: adepto da saia, o ator Guh Brandão foi barrado por causa da roupa na entrada de festa de formatura em nova lima. agora, Ele promete prestar queixa por preconceito 

Patricia Giudice
Estado de Minas: 08/02/2013 
'Vou a restaurantes, ando de ônibus, táxi, vou a todos os lugares com os modelos que tenho. Frequento igreja evangélica, já fui a delegacia, prestei vestibular, tudo usando saia' - Guh Brandão, ator (Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
"Vou a restaurantes, ando de ônibus, táxi, vou a todos os lugares com os modelos que tenho. Frequento igreja evangélica, já fui a delegacia, prestei vestibular, tudo usando saia" - Guh Brandão, ator
O traje para a festa de formatura descrito no convite era passeio completo, mas a calça do terno foi trocada por uma saia, um kilt escocês sem o xadrez, e formou-se a confusão. Inspirado no estilista americano Marc Jacobs, o ator mineiro Guh Brandão, de 25 anos, foi de saia, blusa de botão preta e sapato Oxford ao baile dos formandos do curso de relações internacionais da PUC Minas no espaço Mix Garden, em Nova Lima, há uma semana. Mas, pelo menos na entrada, não fez tanto sucesso quanto Jacobs em suas aparições durante visita ao Rio de Janeiro no ano passado. Guh foi impedido de entrar por causa do traje. “Eu estava de passeio completo”, defende.

O ator conta que chegou à festa com amigas e que o grupo ficou do lado de fora por 40 minutos, aguardando outra pessoa. Quando decidiram entrar, diz ele, os seguranças o pediram para aguardar. “Não entendi o que aconteceu e tentei entrar novamente, mas eles disseram que eu não estava com o traje adequado. Perguntei: ‘Por que estou de saia?’, mas eles me pegaram pelo braço e me retiraram”, disse. As amigas, que já haviam entrado no salão, se revoltaram quando descobriram que Guh tinha sido barrado, voltaram para a entrada da festa e, nas palavras do ator, o “puxaram à força” para dentro. Segundo ele, já na festa uma pessoa do cerimonial perguntou o que havia acontecido. “Foi uma situação muito constrangedora, fiquei sem saber o que fazer. Evitei estragar a festa da minha amiga, mas a vontade era chamar a polícia.”

Guh diz ter comprado a saia há três meses. Ele desenhou a peça e contratou uma costureira para fazê-la. Hoje, já são quatro modelos no guarda-roupa. Em suas andanças por Belo Horizonte, o ator admite que sempre chamou a atenção, mas garante nunca ter sofrido constrangimentos. “Sei que não é comum. As pessoas param, comentam, mas me proibir nunca aconteceu. Vou a restaurantes, ando de ônibus, táxi, vou a todos os lugares com os modelos que tenho. Frequento igreja evangélica, já fui a delegacia, prestei vestibular, tudo usando saia.”

Para ele, o estranhamento não é exclusividade de Minas Gerais. Semana que vem ele se muda para Vitória (ES), onde vai trabalhar, e acha que os olhares de reprovação vão continuar. Sobre o constrangimento na festa de formatura, Guh garante que não vai esquecer. “Os seguranças foram invasivos, me pegaram pelo braço. Foram danos morais, bullying, preconceito. Vou à Polícia Civil prestar queixa e já entrei em contato com um grupo LGBT, que me deu um número para denúncia. O preconceito dos seguranças quanto à orientação sexual foi notório”, considera.
 
Bom senso Um integrante da comissão de formatura que pediu para não ser identificado disse que não soube da confusão, apenas viu um convidado de saia na festa. Ele diz que não vê problema no uso do kilt, mas avalia que não faz parte do traje de gala. Ainda assim, garantiu que Guh foi uma das atrações do baile. O cerimonial responsável pelo evento considera que o episódio foi um mal entendido. “Em uma reunião final com a comissão de formatura ficou decidido que seriam barradas todas as pessoas que não estivessem de passeio completo. Os seguranças tiveram a ação de barrar pelo traje, nunca pela orientação sexual”, afirmou Brenda Azevedo, relações públicas do Cerimonial Via Essencial. 

Para Juliana Barbosa, coordenadora do curso de design de moda da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora de moda no Centro Universitário Una, não há uma norma rígida com relação aos trajes. “Todas as classificações se referem às convenções sociais apenas”, disse. Segundo ela, o rapaz demonstrou ter atitude ao assumir o kilt, “o que causou estranhamento à uma sociedade tradicional como a mineira”. E completa: “Vale a regra do bom senso. O traje é agressivo ou caracteriza algum tipo de deboche? Caracteriza atentado ao pudor? Pelo que parece, não. Homem vestir saia já não é novidade, pelo contrário, é cada vez mais comum”.
Nem terno e gravata: adepto da saia, o ator Guh Brandão foi barrado por causa da roupa na entrada de festa de formatura - Beto Magalhaes/EM/D.A PressO traje para a festa de formatura descrito no convite era passeio completo, mas a calça do terno foi trocada por uma saia, um kilt escocês sem o xadrez - Beto Magalhaes/EM/D.A Press


SAIBA MAIS: INSPIRAÇÃO EM MARC JACOBS
Estilista americano, Marc Jacobs (foto) começou a usar saias em 2008 para se livrar do calor no verão nova-iorquino. Não foi o primeiro, mas mudou a cara dos kilts escoceses e os levou para as ruas no mundo inteiro. Além de dono das grifes Marc Jacobs e Marc by Marc Jacobs, o estilista que inspirou o ator Guh Brandão também é diretor criativo da Louis Vuitton há 10 anos. Hoje, a saia é sua marca registrada. Ano passado, o estilista desembarcou no Rio de Janeiro e usou diversos modelos de kilt por onde passou com o namorado, Harry Louis. “Sabia que as pessoas fariam piadas, comentários, mas estava confortável. Se me sinto bem numa roupa, vou passar coisas positivas para os outros. E quer saber? É bom criar um barulho de vez em quando. Eu gosto da atenção”, disse Jacobs em entrevista a um programa de TV brasileiro.



Quadrinhos

folha de são paulo


CHICLETE COM BANANA      ANGELI

ANGELI
PIRATAS DO TIETÊ      LAERTE

LAERTE
DAIQUIRI      CACO GALHARDO

CACO GALHARDO
NÍQUEL NÁUSEA      FERNANDO GONSALES

FERNANDO GONSALES
MUNDO MONSTRO      ADÃO ITURRUSGARAI

ADÃO ITURRUSGARAI
PRETO NO BRANCO      ALLAN SIEBER

ALLAN SIEBER
MALVADOS      ANDRÉ DAHMER

ANDRÉ DAHMER
GARFIELD      JIM DAVIS

JIM DAVIS

HORA DO CAFÉ      LÉZIO JUNIOR

LÉZIO JUNIOR

CIÊNCIA » Fogo amigo - Paloma Oliveto‏

Quando provocadas naturalmente, chamas são benéficas e ajudam a renovar fauna e flora. Estudo mostra que interferência no processo pode causar danos irreversíveis às florestas 

Paloma Oliveto
Estado de Minas: 08/02/2013 

Brasília – Há cerca de 12 mil anos, o Homo sapiens passou a cultivar a terra. Depois disso, a relação com o ecossistema nunca mais seria a mesma. De mero caçador-coletor que perseguia bestas selvagens e aproveitava frutos caídos no chão para se alimentar, ele se tornou senhor da natureza. Aprendeu a queimar a vegetação nativa para plantar, fertilizou o campo, delimitou áreas para abrigar os animais já domesticados. A interferência foi fundamental para o desenvolvimento da espécie – sem a agricultura, não existiria uma civilização. Contudo, ao longo dos milênios, o homem passou dos limites e, agora, enfrenta o risco de um colapso na biodiversidade.
O alerta está no artigo de capa da edição de ontem da revista Nature. Pesquisadores canadenses mostram, na prática, o que ecólogos têm avisado há muito tempo: o manejo equivocado da terra pode levar à perda irreversível dos ecossistemas. Durante uma década, os especialistas monitoraram uma área de savana de 10 hectares ao sul de Vancouver, parte da Província Florística da Califórnia, uma das florestas mais ameaçadas do mundo e que ocupa parte do Canadá, dos Estados Unidos e do México. O trabalho não foi apenas de observação: os cientistas provocaram incêndios na região diversas vezes, para testar a capacidade de recuperação do ecossistema. Ocorreu o que eles imaginaram: a vida não conseguiu renascer, resultado de uma pressão exercida pelo homem durante 150 anos de exploração predatória.
A estratégia dos cientistas de incendiar a região para tentar fortalecê-la pode parecer estranha, mas, ao contrário do que muita gente imagina, o fogo não é, necessariamente, um inimigo das florestas – há, inclusive, um ramo que estuda a importância das labaredas nos ecossistemas, chamado ecologia do fogo.
Quando ocorrem naturalmente, as chamas são essenciais para o ciclo de renovação da fauna e da flora. “Pode parecer paradoxal, mas algumas plantas nem conseguem sobreviver sem as chamas. O fogo inicia um processo natural ao fertilizar o solo com matéria orgânica. A chuva, então, move os nutrientes para o solo, o que ajuda as árvores a produzirem sementes renovadas e mais férteis”, explica o biólogo e especialista em análise de anéis de árvores Thomas Swetnam, pesquisador da Universidade do Arizona, que não participou do estudo.
“Além disso, com menos competição no solo, as plantas semeadas crescerão mais rápido”, diz Swetnam. Ele ressalta, contudo, que o processo só é benéfico quando a natureza providencia as chamas, o que pode ocorrer devido à queda de um raio, a terremotos ou a ondas de calor – exceto aquelas provocadas pelo aquecimento global de origem humana. Há, também, claro, as queimadas de manejo, executadas por especialistas para tentar recuperar ambientes deteriorados. “Mas esses casos exigem um conhecimento bastante aprofundado da área. O cientista tem de saber exatamente o que está fazendo para não comprometer ainda mais aquele ecossistema”, observa. 
Na região canadense da Província Florística da Califórnia, essa estratégia não surte mais efeito, como mostra o estudo publicado na Nature. O local, convertido em área de proteção no fim do século passado, foi explorado de forma predatória durante quase 150 anos. Os primeiros colonos chegaram em 1840 e começaram a devastar as milenares sequoias, endêmicas do local. No lugar desses verdadeiros fósseis vivos foram semeados grãos para a agricultura comercial. As consequências não demoraram a aparecer: “Três décadas depois, o alce estava extinto. Os colonos suprimiam o fogo para não destruir as culturas agrícolas; isso impossibilitou a recuperação da floresta. Quando a exploração agrícola foi proibida, a diversidade original da flora estava extremamente comprometida”, conta Andrew MacDougall, pesquisador do Departamento de Biologia da Universidade de Guelph e principal autor do estudo. 

Instável A interferência humana deu origem a um solo altamente produtivo para grãos e cereais, além de resistente às flutuações de temperatura. Contudo, ao reintroduzir o fogo no ecossistema, os pesquisadores notaram como sua supressão forçada havia comprometido a estabilidade ambiental. As primeiras queimadas começaram em julho de 2000 em 20 áreas específicas dentro da região de 10 hectares e foram repetidas até 2009. Nos locais onde a monocultura predominava, a vegetação entrou em colapso: a cobertura de gramíneas foi substituída por ervas daninhas, cardos e árvores que cresceram de forma desordenada, resultando em um cenário desarmonioso e insustentável. Essa combinação de plantas deixou a região mais vulnerável a incêndios de grandes proporções, fornecendo combustível em excesso para as labaredas.
Por outro lado, nas áreas onde uma considerável variedade de plantas nativas conseguiu resistir aos avanços agrícolas, a reintrodução do fogo não desestabilizou o ecossistema. Na estação seguinte, diversas espécies de flores, gramíneas e árvores reapareceram, sem sinais de colapso ambiental. “A biodiversidade pode estabilizar sistemas ecológicos por causa da complementação funcional, com diferentes espécies florescendo sob condições diversas e, com isso, amortecendo os efeitos de mudanças ambientais”, assinalam os autores do artigo, para quem a pesquisa traz importantes implicações na área de manejo ambiental. “A maior parte das análises sobre a interação do fogo com o ecossistema se sustentam sobre dados esparsos obtidos por satélites e quase nunca retratam a complexidade no nível do solo, onde o manejo é realizado”, concorda Roger Otmar, pesquisador da Faculdade de Recursos Florestais da Universidade de Washington. 
Para Andrew MacDougall, além do alerta sobre a instabilidade que uma queimada pode provocar em regiões onde o fogo foi suprimido artificialmente por muito tempo, o estudo reforça a importância da biodiversidade no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas e ambientais. 
“Basicamente, essa pesquisa mostrou que é a variedade de espécimes que evita o esgotamento do ecossistema em condições adversas e extremas, e a cobertura natural tem sido substituída por monoculturas agrícolas. O planeta está mudando devido à crescente interferência humana, então as pessoas precisam saber o que pode ocorrer em decorrência dessa ação.Mesmo regiões aparentemente estáveis como as áreas de cultivo de cereais podem entrar em colapso quando perturbadas. Acredito que isso pode servir de alerta”, diz.

Absorção de carbono ameaçada


Florestas tropicais desempenham importante papel no planeta porque absorvem dióxido de carbono e liberam oxigênio. Contudo, a quantidade de CO2 que elas armazenam ou produzem varia muito de acordo com as condições climáticas anuais. Em um artigo publicado na edição on-line da revista Nature, pesquisadores da Universidade de Exeter e dos institutos Met Office-Hadley Centre e Nerc Centre for Ecology & Hydrology, da Inglaterra, mostram como essas flutuações provocadas pelas mudanças no clima deixam as florestas vulneráveis.
“Temos quebrado a cabeça há mais de uma década para responder à pergunta: a Floresta Amazônica pode morrer por causa das alterações climáticas? Nosso estudo indica que esse risco é baixo se as flutuações forem associadas com um aumento no plantio de árvores que absorvem grandes quantidades de carbono. Mas se ocorrer o contrário, podemos ver uma significativa liberação de carbono a partir dos ecossistemas tropicais”, afirmou, em um comunicado, o principal autor do artigo, Peter Cox, da Universidade de Exeter.
A pesquisa revela uma nova forma de descobrir o grau de sensibilidade de um ecossistema às mudanças climáticas. A chave é saber como ler as variações anuais das concentrações de CO2 na atmosfera. O dióxido de carbono aumenta a cada ano como resultado da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento. Mas essa quantidade varia de acordo com o comportamento das florestas – se elas estão absorvendo ou lançando carbono –, e isso depende do clima. Quanto mais quente e seco, mais CO2 será liberado.Quando está úmido e ameno, o gás de efeito estufa é armazenado.
Os cientistas estudaram como essas variações anuais na concentração atmosférica de CO2 estão relacionadas às mudanças climáticas nas regiões de florestas tropicais. De acordo com eles, cerca de 50 bilhões de toneladas de carbono serão lançadas para cada grau centígrado a mais nos termômetros dos trópicos. Peter Cox disse que a descoberta traz um certo alívio: “Felizmente, essa liberação de CO2 é contrabalanceada pelos efeitos positivos do plantio de árvores, considerando o cenário que temos, até agora, do século 21. Então, no geral, as florestas vão continuar a acumular o carbono”. Contudo, o coautor do estudo, Chris Jones, adverte: “A saúde das florestas tropicais a longo prazo vai depender da habilidade que elas têm de resistir às pressões das mudanças climáticas”.

Faça checape da sua fertilidade - Celina Aquino‏

Clínicas de reprodução assistida sugerem consultas a partir dos 25 anos, principalmente para aquelas mulheres que podem ter algum tipo de dificuldade natural de engravidar 

Celina Aquino
Estado de Minas: 08/02/2013 

É cada vez mais raro ver uma jovem engravidar por opção. Adiar a maternidade virou tendência na sociedade contemporânea, já que muitas mulheres preferem investir na carreira antes de constituir família. A possibilidade de escolher o momento certo para ter filho é uma conquista do ponto de vista profissional, mas pode se tornar um problema, considerando que a fertilidade cai naturalmente com o tempo. Para se ter uma ideia, uma mulher de 40 anos tem chance 80% menor de ser mãe quando comparada a uma de 35, que está no auge reprodutivo. Mais que nunca, a classe médica quer alertar as pacientes sobre as consequências da maternidade tardia para que elas possam tomar uma decisão consciente e correr atrás de alternativas, como o congelamento de óvulos.
Acostumada a receber casais com dificuldade para ter filho, a clínica de reprodução assistida Huntington quer atrair também outro tipo de público: mulheres a partir dos 25 anos, sem suspeita de infertilidade, que decidem atrasar a gravidez. 
“Quando se fala em planejamento familiar, o que vem à cabeça é o uso de anticoncepcional, que foi uma revolução em termos de controle feminino da fertilidade. Mas as mulheres não estão se preocupando com o tempo em que a gravidez deve ocorrer. O ser humano tem um limite biológico”, aponta o especialista em reprodução assistida e coordenador da unidade Huntington no Hospital Samaritano de São Paulo, Paulo Bianchi.
O médico terá a missão de descobrir precocemente se existe queda, por motivo que não seja idade, na chance natural de gravidez. A resposta vem com uma série de exames, de sangue e imagem, que fazem uma estimativa da reserva ovariana. A partir do resultado, que geralmente mostra que não há alteração, o especialista vai ajudar a mulher a planejar sua gravidez, lembrando que a fertilidade tende a diminuir. Bianchi sugere o controle a cada dois anos para pacientes de até 30  anos e anualmente para as mais velhas. Como a ciência ainda não consegue prever com qual velocidade o potencial reprodutivo vai cair, recomenda-se fazer o checape para não haver surpresa na fase em que a fertilidade já é reduzida.
Se ficar comprovada uma queda inesperada da reserva ovariana, a mulher tem duas alternativas. Pode antecipar os planos de engravidar, quando for possível, ou lançar mão de técnicas para preservar a fertilidade. O importante é não deixar passar o momento da decisão.
Há cinco anos em uso, o congelamento de óvulos tem ganhado um número crescente de adeptas. O procedimento segue a mesma sequência da fertilização in vitro, a diferença é que depende de duas etapas em momentos diferentes. O diretor científico da Pró-Criar Medicina Reprodutiva em Belo Horizonte, Ricardo Marinho, explica que a ovulação também é estimulada com medicamentos para que seja possível colher o material. “Nessa hora, quando se trata de fertilização in vitro, os óvulos são levados para o laboratório e fertilizados com o sêmen do parceiro. No caso da preservação, eles vão passar por diversas soluções até serem congelados a 180 graus negativos.” Ainda não se sabe por quanto tempo os óvulos podem permanecer guardados em nitrogênio líquido, mas acredita-se que não há um limite. A vantagem é que não há problema ético em descartar o material, como ocorre com embriões. Existe até a possibilidade de doação. Do ano passado para cá, nasceram mais de mil crianças em todo o mundo com a técnica.
O procedimento é indicado para mulheres com até 35 anos, pois a partir dessa idade serão congelados óvulos de qualidade ruim. Marinho também esclarece que devem ser colhidos pelo menos 10 unidades, o que no futuro oferece mais de uma chance de transferência de embriões, mas nenhum número vai garantir a gravidez. “Com o congelamento de óvulos, não estou prometendo que vou resolver o problema de fertilidade. A mulher precisa entender que, se tem um parceiro, não deve esperar para ter filho. Ela deve estar consciente do envelhecimento dos óvulos e priorizar a maternidade”, pontua o especialista.

EMBRIÕES CONGELADOS Para as pacientes casadas que querem adiar a gravidez, Paulo Bianchi dá mais uma opção, que é o congelamento de embriões. Procedimento também eficiente, só que mais antigo, usa a mesma técnica da fertilizaçao in vitro. O que muda é o tempo de desenvolvimento dos embriões, que precisa ser mais longo quando se faz de imediato a transferência. “Isso também não garante que a mulher vai conseguir engravidar no futuro, mas vai preservar as chances que ela tem naquele momento”, pondera Bianchi. O número de embriões congelados varia de acordo com a idade da mulher.
Especialistas em medicina reprodutiva são unânimes em dizer que a mulher não deve adiar tanto a maternidade, mesmo que tenha óvulos ou embriões congelados. Isso porque as técnicas de preservação da fertilidade não diminuem os riscos de uma gravidez tardia. Com o passar do tempo, aumentam as chances de complicações, entre elas a pré-eclâmpsia, o diabetes, o parto prematuro, a redução do líquido amniótico e o aborto natural. A idade também influencia no surgimento de doenças que podem causar infertilidade, como endometriose e pólipos uterinos. “O pico de incidência dessas doenças coincide com a fase em que a fertilidade vai diminuindo. Em consequência, há redução da chance de gravidez natural”, diz O único risco minimizado é de má-formação do feto, mais comum em idade avançada, já que a carga genética do embrião corresponde à data do congelamento.
A presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais, Maria Inês de Miranda Lima, reconhece que a preservação da fertilidade é um grande avanço, mas lembra que é uma solução cara e dolorosa, que não deve virar rotina. “Não é igual a tomar pílula. A mulher deve ter conhecimento do risco que corre deixando a maternidade para mais tarde”, afirma. A médica observa que a cultura mudou, mas a qualidade do óvulo não se altera. Para a natureza, o ideal é gerar um filho entre 18 e 28 anos. “Vemos mulheres casadas e com situação resolvida que querem comprar imóvel e conhecer a Europa antes de engravidar, como se o mundo fosse acabar quando tiver filho”, comenta.
De acordo com Maria Inês, todos os ginecologistas são orientados a incentivar as pacientes a engravidar mais cedo, mas o cenário não parece ser favorável. A mulher primeiro quer fazer faculdade, depois se estruturar financeiramente e buscar o sucesso profissional para então pensar em um bebê.

PROBABILIDADE EM QUEDA

 
>> Diferentemente do homem, que produz espermatozoides constantemente, a mulher já nasce com o número contado de óvulos. Em um processo natural, que pode ser acelerado por fatores externos, toda representante do sexo feminino vai perder a fertilidade ao longo da vida.
 
>> Os óvulos se formam quando a menina ainda está na barriga da mãe. 
A quantidade máxima, que chega a oito milhões, é atingida até o quarto mês  de gestação. O problema é que, desde antes de nascer, a criança começa a perder óvulos e por isso nasce com um milhão. Quando chega a puberdade e a menstruação, o número cai para 500 mil. Mais tarde, a mulher perde cerca de mil óvulos a cada mês.
 
>>  A genética determina a quantidade de óvulos com a qual a menina vai nascer, mas fatores ambientais, como tabagismo e cirurgia, aceleram a perda.
 
>>  O avanço da idade não influencia apenas na quantidade, mas na qualidade dos óvulos, fator que determina a chance de a mulher gerar um embrião saudável. A qualidade é perdida mais precocemente que a quantidade.
 
>>  Infelizmente, não existe mudança de estilo de vida que mantenha a fertilidade por mais tempo. Há fatores, porém, que podem acelerar a perda, incluindo cigarro, mais nocivo, e baixo peso. Por outro lado, hábitos saudáveis, que deixam o organismo equilibrado, podem manter o potencial reprodutivo.
 
>>  Não é nada fácil engravidar por reprodução assistida, como muitas imaginam. Se a pessoa atrasa a maternidade e vem a fase de baixa fertilidade, nem 
os tratamentos vão garantir resultado positivo. O número de tentativas provavelmente vai ser maior, o que aumenta o ônus financeiro, físico 
e emocional. 

Fonte: Paulo Bianchi, especialista em reprodução assistida

TV PAGA

Estado de Minas - 08/03/2013

Sabor e originalidade

A grande novidade da TV por assinatura nesta sexta-feira é bem sugestiva, com o início da festa de Momo: às 22h30, estreia no canal GNT a série O melhor barman do mundo. Em quatro episódios, Diana Bouth (foto) vai mostrar uma competição entre bartenders em busca do título de criador dos melhores drinques. Serão 39 profissionais de diferentes países na final do concurso, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O carioca Paulo Freitas representa o Brasil. Em tempo: o aniversário de Ellen DeGeneres será comemorado na edição de hoje de seu talk show, às 14h, no mesmo GNT, e entre os convidados estão a cantora Katy Perry e o ator Jude Law. 

O samba rola no morro 
e nas praias de Caymmi

O samba que mora em mim é o destaque de hoje do SescTV, às 21h. O documentário de Georgia Guerra-Peixe retrata a relação dos moradores do Morro da Mangueira com o samba e o carnaval. Já o Canal Brasil vem com o Som do vinil, às 21h30, revelando detalhes da produção do álbum Canções praieiras, que o mestre Dorival Caymmi gravou em 1954. Na sequência, às 22h, a emissora reprisa o documentário Simonal – Ninguém sabe o duro que dei.

A&E abre o segundo ano
de Necessary roughness 


Baseada em uma história real, Necessary roughness combina humor, drama e sensualidade por meio de uma personagem multifacetada, a cativante e sexy Danielle Santino (Callie Thorne), psicoterapeuta que atende uma equipe profissional de futebol americano para pagar suas contas. A série chega à sua segunda temporada, que estreia hoje, às 20h, no canal A&E. Nos Estados Unidos, o programa faz o maior sucesso e se tornou a série número 1 do canal USA Networks.

Os melhores filmes são 
exibidos na faixa das 22h


Sem nenhuma grande estreia, o pacote de filmes se sustenta com oportunas reprises, como a de Algo como a felicidade, às 22h, na Cultura. Ou a de Coração selvagem, também às 22h, no TCM. No canal FX, Nicolas Cage faz hora extra em Motoqueiro Fantasma, às 20h, e Perigo em Bangcoc, às 22h. Na mesma faixa das 22h, o assinante tem mais seis opções: O canto dos pardais, no Futura; Coco antes de Chanel, na HBO; O homem que mudou o jogo, na HBO2; O Santo, no Space; Padre, no Max Prime; e Férias frustradas de verão, no Universal Channel. Outras atrações da programação: Não é mais um besteirol americano, às 21h, no Comedy Central; Ponto de vista, também às 21h, no AXN; e Doce lar, às 22h25, 
no Megapix.

Tecnologia está ajudando
a criar o homem do futuro


O documentário Homem 2.0 encerra hoje a Semana do corpo humano, às 19h, no NatGeo, mostrando como o progresso tecnológico está permitindo a concepção de um ser humano radicalmente melhorado: o homo technologicus – uma mente melhor, reprodução controlada, um corpo perfeito e sem idade, um cérebro infalível e, a longo prazo, imortal. Mais tarde, às 22h, o canal Off exibe Rocky Mountain highball, que acompanha um bando de malucos em uma modalidade da escalada sem co